Vício em pornografia pode te fazer broxar com mulheres reais, diz estudo

Uma vez perguntaram para um personagem interpretado por Woody Allen qual era o seu segredo para ser bom de cama. “Eu pratico muito sozinho em casa”, ele respondeu.

Por melhor que seja a piada, a realidade é que quando o assunto é sexo, esse “treino” não ajuda em muita coisa. Pelo contrário: o excesso de masturbação com pornografia pode até causar impotência.

Uma pesquisa da Associação Americana de Urologia, com 300 homens entre 20 e 40 anos, revelou que quanto o maior consumo de vídeos pornôs de um sujeito, mais frequentes são os seus episódios de disfunção erétil.

Ou de broxada, para dizer em português direto e claro.

Por que isso acontece? Como os filmes pornográficos oferecem cenários intensamente surreais – tipo duas lésbicas, com naipe de top model internacional, se divertindo no vestiário do clube – os estímulos mais modestos da vida real acabam sendo insuficientes para animar o júnior de alguns rapazes depois.

CÉREBRO DESREGULADO

“Sexo é metade corpo e metade mente”, disse Joseph Alukal, porta-voz da Associação Americana de Urologia, ao explicar que essa origem psicológica da disfunção erétil é tão autêntica quanto as raízes físicas.

O seu cérebro fica literalmente desregulado. Então sejamos sensatos, caros amigos. Já que a pornografia está f#dend% com a sua performance sexual, é preciso fazer algo em relação a isso.

Se parar 100% está fora de cogitação para você, pelo menos tente consumir vídeos mais leves. Por exemplo com uma atriz normal se masturbando, em vez daqueles filmes mais exagerados, tipo um bacanal universitário com 10 mulheres e 10 homens se devorando tudo ao mesmo tempo.

Quando mais realista for a pornografia que você assistir, menores são as chances de você ficar desestimulado na Hora H com uma mulher real. Entendeu?