
Muitos representantes de coligações estão com a “mão na cabeça” porque até a eleição anterior, os partidos reservavam as vagas e caso não fossem preenchidas, concorriam apenas os homens. Esse ano de 2012 pegou alguns partidos de surpresa, pois, caso o partido não tivesse os 30% de mulherespara lançar, não poderia também lançar os homens. Dessa maneira, uma coligação que pretendia, por exemplo, lançar 20 nomes, teria que ter no mínimo, 6 mulheres entre os nomes. Essa decisão fez aumentar o número de mulheres na disputa. Com poucas mulheres na disputa, alguns partidos ficaram “encurralados”. A situação apertou tanto, que para driblar a legislação, alguns candidatos estão incluindo seus familiares na disputa, apenas para garantir a proporção e poder lançar seu nome. Com o trágico resultado dos registros este ano, o TRE terá que avaliar se vale mesmo a pena manter uma legislação obrigando os partidos a laçar nome de mulheres, quando as mesmas não querem disputar a eleição. (Aindahoje)