As vacinas contra o câncer devem ser aprovadas até o ano de 2030. A afirmação divulgada nesta sexta-feira (17), se dá pelos resultados promissores na utilização de vacinas de RNA mensageiro (RNAm), como as utilizadas contra a COVID-19.
Os estudos, segundo o Globo, estão mais avançados nos tratamentos contra melanoma e câncer de pele agressivo. A dose que foi desenvolvida pela Moderna em parceria com a MSD apresentou uma redução de 49% no risco de morte ou recorrência, e de 62% no de morte ou metástase.
Na Alemanha, o laboratório BioNTech também tem desenvolvido pesquisas de doses avançadas contra o melanoma e o câncer de pulmão.
“A plataforma de RNAm nos permite pesquisar e desenvolver um amplo espectro de vacinas e terapias, desde doenças infecciosas até doenças raras e oncologia. Embora tenhamos visto uma rápida aplicação no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19, a pesquisa sobre o câncer tem sido um foco central desde a nossa fundação em 2010. Nosso objetivo é usar a tecnologia para instruir o sistema imunológico a detectar e atacar as células cancerígenas, visando melhorar os resultados dos pacientes ”, explicou Michelle Brown, vice-presidente e líder de portfólio da Moderna.