Universitários utilizam de forma exagerada remédios tarja preta

Para evitar que problemas como a ansiedade, estresse, cansaço excessivo e falta de atenção, atrapalhem os estudos, alguns universitários estão seguindo uma forma perigosa, a automedicação, usando remédios controlados, vendidos só com receita e indicados para tratar transtornos que não têm.

Segundo informações do estudante de direito, Caio, ele começou a usar o remédio Ritalina (remédio usado para tratar TDAH – transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, entre outras) para “ficar ligado” quando chega o período de provas ou de finalização dos trabalhos. “Sei dos riscos, mas sem o remédio eu fico sem bateria para estudar, dificulta muito”, disse.

Mesmo sem receita, o estudante carioca diz que foi fácil comprar o medicamento tarja preta: “Meu amigo conhecia um colega que vendia sem prescrição”.

Adquirir esse tipo de remédio no mundo universitário atualmente é simples, pois com a existência de uma conta comercial no WhatsApp chamada “USP Tarja Preta”, que vende remédios controlados sem receita.

O perfil promete entregar os medicamentos gratuitamente na Cidade Universitária da USP (Butantã), nas faculdades de Medicina e Saúde Pública da USP (ambas localizadas na Avenida Dr. Arnaldo) e na Universidade Mackenzie, todas em São Paulo. Em outras localidades da cidade, os itens são enviados por meio de aplicativos de entrega. Em outros municípios e estados, o envio é realizado pelo correio.

Com informações do site Uol.