Para parente, estão querendo ‘colocar a culpa nas costas’ do menino.
Polícia afirma que indícios apontam jovem de 13 anos como autor do crime.
Polícia afirma que indícios apontam jovem de 13 anos como autor do crime.
Apesar da polícia afirmar, com base nas evidências colhidas, que o garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é o único e principal suspeito por matar a família em SP, quem conhecia o adolescente e a relação que ele tinha com a família acha que as acusações são absurdas e suspeitas. “A gente acredita que tem um lado podre nessa história. Parece que estão acobertando tudo e que a polícia está esperando ‘bater o carimbo’ no inquérito para colocar a culpa nas costas do menino, o que é um absurdo para quem conviveu com ele. Esse caso não pode ficar assim, a investigação tem que se aprofundar e não pode dar o caso por encerrado ou cair no esquecimento. É preciso descobrir quem fez isso”, diz o tio de Marcelo e irmão do policial da Rota Luís Marcelo Pesseghini.
Segundo o tio, que mora em Marília (SP) e que preferiu ter a identidade preservada, parentes e amigos buscam respostas para o que aconteceu. Ele diz que apesar da família ser muito próxima não conhecia a relação de amizades do casal.
“Desconfiamos de várias pessoas, mas ainda não temos nenhuma confirmação já que não temos pistas. Mas uma coisa temos certeza, não foi o garoto. Nós estamos buscando indícios para saber quem fez isso. Moramos no interior e íamos pouco para São Paulo e nunca tínhamos visto algumas pessoas que diziam ser amigas no velório deles. Quem está acusando o Marcelinho deve ser investigada. Ele pode ter sido induzido por alguém próximo, não escola, não sei, mas não foi o menino que fez isso”, enfatiza.
Dois pontos polêmicos levantados pelas investigações são que o adolescente sabia atirar e dirigir. De acordo com as investigações, depois de ter matado os pais, a tia e a avó, Marcelo teria pego o carro da mãe no começo da madrugada e percorrido cerca de cinco quilômetros até chegar próximo à escola onde estuda. “O menino nunca mostrou interesse em nada. Tanto em dirigir quanto em mexer com armas”, afirma o tio.
Carta
Em entrevista ao Fantástico, exibida no domingo (11), o tio de Marcelo mostrou uma carta feita pelo garoto no Dia dos Pais de 2012. No texto, o garoto diz que ama o pai e o felicita pela data. “Pai, você é o melhor pai do mundo inteiro eu sempre vou te amar, um grande beijo e feliz dia dos pais”, diz o bilhete.
Em entrevista ao Fantástico, exibida no domingo (11), o tio de Marcelo mostrou uma carta feita pelo garoto no Dia dos Pais de 2012. No texto, o garoto diz que ama o pai e o felicita pela data. “Pai, você é o melhor pai do mundo inteiro eu sempre vou te amar, um grande beijo e feliz dia dos pais”, diz o bilhete.
Laudo
Na semana passada, a polícia já havia informado que exames preliminares apontavam a sequência de mortes na residência da Rua Dom Sebastião. Primeiro teria morrido o pai do garoto, depois a mãe, a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.
Na semana passada, a polícia já havia informado que exames preliminares apontavam a sequência de mortes na residência da Rua Dom Sebastião. Primeiro teria morrido o pai do garoto, depois a mãe, a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.
A informação sobre quando o sargento foi morto é baseada na análise das manchas de sangue e constará no laudo do Instituto de Criminalística que será entregue à Polícia Civil. O laudo necroscópico das outras vítimas também deverá ser concluído na próxima semana. A Polícia Civil aguarda agora a análise do computador usado pelo adolescente e dos telefones celulares da família.