A taxa de desocupação na Bahia apresentou queda pelo terceiro ano consecutivo , atingindo 10,8% em 2024, o menor índice do estado em dez anos. O último registro inferior foi em 2014 , quando os táxons ficaram em 9,8%, sendo também o segundo mais baixo nos 13 anos da série histórica da PNAD Contínua. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .
Apesar da redução, a Bahia continua liderando o ranking nacional de desocupação, empatada com Pernambuco (10,8%) e acima da média nacional, que foi de 6,6%. Nos 13 anos da série histórica da PNAD Contínua Trimestral (2012-2024), o estado sempre figurou entre os quatro com maiores taxas de desocupação, ocupando o primeiro lugar nos anos de 2016, 2020, 2021 e novamente em 2024.
No quarto trimestre de 2024, a capital Salvador apresentou um índice de desocupação de 9,7%, inferior ao registrado no estado como um todo. Esse cenário não é acontecia desde o primeiro trimestre de 2020, antes da pandemia. A taxa também caiu em relação ao trimestre anterior, quando estava em 11,0% , alcançando o menor nível para o período desde 2012 (9,5%).
Com essa redução, Salvador deixou de ser a capital com maior taxa de desocupação do Brasil , posto que ocupou desde o terceiro trimestre de 2023. Agora, a cidade está em quarto lugar, atrás de Recife (10,7%), Aracaju (10,4%) e Manaus (9,9%) .
Mesmo com os avanços, a Bahia ainda enfrenta desafios no mercado de trabalho e segue com o maior percentual de desocupados do país, reforçando a necessidade de políticas públicas para geração de emprego e renda .