As propostas de ensino de arte no Brasil foram influenciadas pelo ideário norte americano, especialmente, as ideias de Walter Smith, diretor de arte-educação em Massachusetts, por sua identificação com a formação profissional, que enfatizava o ensino de desenho geométrico com a intenção de desenvolver o senso criativo, aconteceu primeiro nos Estados Unidos e depois veio pra o Brasil.
Acreditava-se que desta forma a escola atenderia melhor a finalidade de preparar o estudante para o moderno mundo do trabalho, centrado agora cada vez no uso das tecnologias. As finalidades do ensino da arte eram o “saber construir” e o “saber expressar-se” espontaneísta, com o uso de materiais diversos, como sucata.
A escola tinha a finalidade também de profissionalizar os alunos a partir da 7ª série para o mundo do trabalho nas indústrias principalmente que eram na maioria multinacionais americanas. Não havia o interesse em formar cidadãs críticos e reflexivos, mas sim, para um trabalho operário e limitado. Mesmo porque era no período da ditadura militar então formar cidadãos críticos era uma afronta para o governo da época.