Colunista alerta sobre violência contra a mulher.

4
Foto: Divulgação

Violência doméstica: E quando o agressor é seu companheiro?

Por: Rosemeire Cerqueira.

De uma forma geral, a violência define-se como sendo o uso de palavras ou ações que machucam as pessoas. Também se caracteriza pelo abuso do poder, assim como o uso da força física que resulta em ferimentos, tortura ou morte.

São vários os motivos: miséria, desigualdade, pobreza, discriminação, entre outros, que contribuem para o desenvolvimento de atos agressivos entre as pessoas, porém a violência não está associada à classe marginalizada como muitos pensam. Ela surge em todas as classes sociais, religiões, etnias, etc.

Muitas vezes a violência é utilizada de forma sutil, pois aquele que agride toma certos cuidados para dominar por completo o estado emocional do outro e é, neste contexto, que está inserida a violência doméstica contra a mulher.

A violência doméstica contra a mulher, entre elas, a sexual,  não é plenamente visível e exatamente por isso difícil de ser combatida já que,  muitas vezes,  por vergonha, medo, dependência, etc, a mulher não denúncia seu companheiro/marido  agravando ainda mais a situação e dando ao agressor o privilégio da impunidade.

Coluna. Na calada da noite

4

Marilene Oliveira

Na calada da noite… 

Entre faróis e becos

rostos são revelados

transformados

desfigurados. 

Homens escravos de

si mesmos

fumaça expelida

corações e cérebros poluídos

corpos comercializados

feito mercadoria barata. 

Na calada da noite… 

O silêncio é perturbador

a alma chora o frio da solidão

sonhos se transformam em marasmo

olhos se revelam assustados

há fuga para o próprio interior. 

A noite dorme… 

Neste exato momento

sirenes acordam

o jogo fica mais forte.

Salve-se quem puder!

PTN NEWS

Coluna. Espanhol no Brasil: ¿Hablas Español?

4
Foto: Reprodução

Por, Eliane Cerqueira.

Quando falamos em língua estrangeira no nosso país, logo pensamos no Inglês, isso porque, durante muitos anos foi a língua privilegiada nas escolas brasileiras. É inegável a importância do inglês, em todos os âmbitos da nossa vida, mas será que já paramos para refletir sobre os demais idiomas? Será que já analisamos o contexto em que o Brasil se encontra inserido? Se já fizemos essas reflexões, com certeza, reparamos que praticamente todos os nossos vizinhos possuem o espanhol como língua materna e o Brasil é o único falante do português.

 Sendo assim, o espanhol merece uma atenção especial de nós brasileiros quando  pensamos em aprender novos idiomas, tendo em vista que, aprender outras línguas  se configura, atualmente, como parte imprescindível do conjunto de conhecimentos essenciais a qualquer pessoa do mundo globalizado.  Sejam quais forem as razões, econômica, política, comercial ou social, saber outro idioma se apresenta como uma necessidade dentro do atual contexto.

O espanhol é uma das línguas mais faladas no mundo Diariamente, são mais de 400 milhões de pessoas falando espanhol, seja como língua materna, segundo idioma ou língua estrangeira. Alguns estudos indicam que até 2.050 serão mais de 550 milhões de pessoas falando esse idioma em todo o mundo e em meio a esse cenário, a língua espanhola assume um espaço de destaque dentre as demais línguas no âmbito brasileiro, já que, em (2005) a Presidência da Republica sancionou a lei 11.161/05), que dispõe sobre o ensino da língua espanhola no Brasil em escolas pública e privada, determinando obrigatória a oferta do idioma em todo território nacional, para os cursos do Ensino Médio e facultativa entre a 5.ª e 8.ª séries do Ensino Fundamental.

Estudar a Língua espanhola, além de permitir ampliar as possibilidades de comunicação, já que esse idioma é falado por mais de 21 países também  abre portas para o mercado de trabalho, não apenas em países falantes do espanhol como língua materna, mas em países  como o EUA que já adotou o espanhol como segundo idioma. O domínio de uma língua estrangeira que antes era desejável, hoje, passou a ser um pré- requisito para se obter sucesso em uma sociedade globalizada.

Então, você fala espanhol? Se não fala, não perca mais tempo comece hoje mesmo a aprender esse idioma único, singular  e com uma grande diversidade cultural.

Brasil: Não basta só acordar tem que reagir também!

4    

Por: Rosemeire Cerqueira

Há um pouco mais de um ano, o povo rebelou-se contra a corrupção reinante no nosso país e ontem (domingo), mais uma  vez a população rebelou-se . Porém, desta vez as vozes nas ruas do Brasil gritavam nomes e siglas  partidárias o que não aconteceu nas  manifestações do ano passado. Nos cartazes, as mensagens foram expressas de forma clara e imperativa “ fora Dilma”, “ fora PT”, “impeachment”.  No entanto, os protestos de 2014, parecem  ter tido uma maior adesão popular.

Apesar de ser um assunto debatido desde as mesas de barzinhos até os grandes meios de comunicação a  maioria das pessoas não sabem, de fato,  o significado de tudo o que está acontecendo no Brasil, mas não têm a menor dúvida de que trata-se  de algo contra o PT e contra a Presidenta Dilma.

O que vai mudar depois dessas manifestações?  Está é uma pergunta que muitos estão fazendo e que ainda não há uma resposta.

Diante do atual  cenário político que vivemos fica o questionamento: Será que, de fato, o Brasil acordou?  Temo que não!

Muitos foram/vão para as ruas bradar apaixonadamente frases de ordem, porém sem saber  realmente o que estão pedindo e  por quê?

O protesto popular é válido e necessário, pois é a forma que temos de expressar nossa indignação, exercer a  democracia( coisa que nos custou muito conquistar), e lutar por um país melhor.  Entretanto, precisamos compreender que apenas pintar a cara e ir para as ruas bater panelas não tirará o Brasil do lamaçal de corrupção no qual ele se encontra.

Coluna. E agora Brasil?!

4

Por. Marilene Oliveira de Andrade

Assim, como milhões de brasileiros e brasileiras, que estão indignados e indignadas com a situação pela qual o Brasil encontra-se no momento, também faço parte dessa triste estatística.

Como posso pôr a mão no peito e cantar orgulhosamente o Hino Nacional? Como posso deitar eternamente em berço esplêndido se o meu país encontra-se atordoado em meio a vozes clamando por justiça? “A situação é grave”! Até quando meu Brasil terei que ver cenas tão esdrúxulas como essas que estamos vivenciando no cenário político e econômico? Oh! “Gigante pela própria natureza”! Está na hora de mostrar a tua força!

Parece até irônico cantarmos que os “Nossos bosques têm mais vida”. O desmatamento desenfreado e a ambição capitalista têm acinzentado a imagem do teu “formoso céu, risonho e límpido”. ”A imagem Cruzeiro resplandece”… Sim! A imagem do teu Cruzeiro resplandece e é vista diariamente por um número considerável de brasileiros e de brasileiras que madrugam em filas de postos médicos para conseguir uma ficha. O que deveria ser um espetáculo da natureza torna-se uma cena dolorosa. Enquanto isso, o Gigante encontra-se adormecido.

Cadê o penhor dessa igualdade? Perante a Constituição, somos todos (as) iguais, mas na prática prevalece “a lei do mais forte”, ou seja, do (a) privilegiado (a).

Não queremos paz apenas no futuro, muito menos, glória apenas no passado. Milhões de pessoas clamam por paz no presente. Não suportamos ver diariamente pessoas vitimadas por tantos tipos de violências, das mais cruéis possíveis. E agora Brasil?! Como dormir no berço esplêndido, enquanto teus filhos e tuas filhas dormem na fria calçada? Ouve, “Ó Pátria amada”! O brado retumbante daquelas pessoas silenciadas pela opressão, assustadas pelo medo e retraídas pela insegurança.

E agora Brasil?! Quando voltaremos a cantar orgulhosamente o teu Hino? Oh! “Gigante pela própria natureza”! Está na hora de mostrar a tua força! Os teus filhos não fogem à luta.

 Gostou da coluna? Compartilhe agora mesmo!

PTN NEWS 

Coluna. Brasil: Pão e circo para o povo

4
Foto: Reprodução

Por: Rosemeire Cerqueira

Vivemos um momento político, social e econômico deplorável. O Estado, há muito tempo instituiu a política de pão e circo com o objetivo de entreter o povo para que não haja uma conscientização social da real situação que o país vem passando.

Há séculos, na Roma antiga  quando a mesma passava por um grave período de epidemias e fome, os imperadores criaram as arenas  onde os gladiadores batalhavam até a morte oferecendo  ao povo um espetáculo grandioso, ou seja, diversão gratuita. Além disso,  era ordenada a distribuição gratuita  de comida para a população. Tudo isso com o objetivo de acalma a população e desviar a atenção da situação degradante na qual viviam.

Hoje, ao invés de termos arenas repletas de gladiadores, temos os estádios onde por pouco mais de uma hora o povo esquece as desmazelas que vivemos e se entregam a paixão nacional, o futebol. Os milhões  gastos dos cofres públicos  na construção de estádios em cidades que não possuem  a mínima infraestrutura para oferecer educação e saúde  de qualidade demostra o tamanho do descaso que os gestores públicos têm com a população que, muitas vezes, nem percebe as manobras ardilosas para suborná-la.

Assuntos referentes ao combate da corrupção, a saneamento básico,  melhor qualidade  de vida, investimentos em uma melhor distribuição de renda e em educação pública são banalizados dando lugar aos assuntos do momento (Ex: as relações conturbadas dos personagens da novela Global  Babilônia ), enquanto o Brasil naufraga, discutimos banalidades iludidos pelas grandes mídias.

Coluna. Globalização e obesidade.

4

Por, Eliane Cerqueira.

A humanidade caminha para um estilo de vida cada vez mais insalubre, tendo em vista, as facilidades que o mundo globalizado possibilita. Porém, aliada a essas facilidades a sociedade contemporânea se depara, também, com vários problemas que afetam todos os níveis da vida humana. Se voltarmos nosso olhar ao passado, em que as pessoas precisavam ir até o rio buscar a água ou necessitavam levantar para mudar o canal da TV percebemos que as facilidades da atualidade trouxeram consigo, um grande problema típico do contexto atual, a obesidade.

São diversos os estudos científicos que comprovam que o estilo de vida tem impactado diretamente na saúde da população, ou seja, as atitudes das pessoas influenciam direta ou  indiretamente na sua saúde.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) um terço das crianças brasileiras apresentam excesso de peso, sendo as práticas alimentares das suas famílias uma das grandes responsáveis pelo aumento expressivo do índice de obesidade no Brasil; obesidade esta, que acaba gerando uma série de outras enfermidades como problemas respiratórios, cardiovasculares, dentre outros. A obesidade é uma doença de difícil controle, com altas taxas de insucessos, podendo apresentar sérios problemas orgânicos e psicossociais. Essa doença crônica que incorporada ao preconceito, torna-se um grande desafio para os que sofrem com a mesma e que, por vezes, a utiliza como válvula de escape para enfrentar seus medos e anseios diários.

Coluna. Crise: De quem é a culpa?

 

crise

Por: Rosemeire Cerqueira

Diante da crise que incontestavelmente assola o Brasil, muitos ainda não entenderam a gravidade do momento que vivemos.

O Partido dos Trabalhadores (PT), que está no poder  há 12 anos culpa fatores externos pela grave crise econômica  que assola o país e enfrenta graves acusações sobre casos de corrupção praticados pelo Partido. A presidenta Dilma Rousseff (PT), enfrenta uma severa queda no índice de popularidade  depois do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobrás e da série de medidas desastrosas que vem tomando na tentativa de conter a crise.

Os partidos aliados do governo brigam entre si buscando vantagens e benefícios próprios. A oposição não faz seu trabalho e compactua com o governo em muitas de suas decisões tornando-se, assim, apenas mais um  responsável pela atual situação que atravessamos.

Enquanto isso, colhemos os frutos amargos dos disparates dos governantes. Todos os dias somos surpreendidos com mais um efeito da crise que, para nossa desgraça, parece afetar com maior severidade a parcela mais carente da população. 

Energia elétrica mais cara, combustível mais caro, criação de mais impostos,  corte de verba na educação, inflação, desvalorização do Real, etc. Estes são apenas alguns exemplos do resultado da crise que enfrentamos. Mas, pensar que não temos nada a ver com a crise é um equívoco que muitos cometem. Afinal, não pagamos conta de energia, nossos filhos não frequentam escolas públicas, não pagamos impostos, não utilizamos o Sistema Único de Saúde (SUS)?  Se sua resposta é sim para estes  questionamentos então, sim!  Você está sentindo na pele os efeitos da crise e pagando muito caro por ela.

Coluna. In(formalidade)

4
Foto reprodução

Por. Marilene Oliveira de Andrade

Quero rasgar o verbo

Transgredir as normas gramaticais

Me perdoe senhora gramática normativa

Estou cansada de formalidade

Fez muito bem Oswald de Andrade

No seu poema “pronominais”!

São tantos complementos verbais

Verba para a saúde

Que continua doente

Verba para as estradas

Que não levam ninguém a lugar algum.

Isso mesmo, muitas verbas!

Ah! Relaxa, minha gente!

Verba é o feminino dos verbos:

Enganar, violar, roubar, sonegar…

O coletivo está individualizado

“Cada um por si e Deus por nós todos”

Já afirmava o provérbio popular.

Enquanto isso…

Sexo e alimentação: qual a relação?

4

Por. Eliane Cerqueira dos Santos.

Sexo e alimentação são duas necessidades básicas dos seres humanos e quando entrelaçadas podem transformar o momento a dois, em momentos marcantes e repletos de prazer. Se você é daquelas pessoas que acreditam que alguns alimentos têm o poder de melhorar o apetite e o desempenho sexual, pode apostar em um jantarzinho romântico para apimentar o momento a dois, pois diversos estudos voltados para a cultura afrodisíaca comprovam, com base química, que muitos alimentos possuem substâncias capazes de atuar de forma excitatória no nosso corpo estimulando hormônios, aumentando a temperatura corporal e contribuindo para o prazer obtido durante o ato sexual.

O sexo é quase uma prolongação do nosso bem-estar e para aproveitarmos ao máximo todas as maravilhas que ele pode nos oferecer, é possível darmos aquela força escolhendo os alimentos que, segundo pesquisas, intensificam o desejo e o prazer na hora H. É raro escutarmos alguém que não goste de chocolate, me arrisco a afirmar que é uma das grandes paixões universais e essa delícia quando ingerida faz com que o cérebro libere serotonina causando a mesma euforia que sentimos quando estamos amando.