Prefeito Lázaro participa da XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios

O Prefeito Lázaro Andrade e a Primeira Renata França, desde a segunda-feira, 15 de maio, estão na Capital Federal participando da XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios promovida pela Confederação Nacional dos Municípios.

A 20ª Edição da Marcha é o momento auge do movimento, cujo objetivo principal é, lutar em prol dos interesses dos serviços prestados ao cidadão brasileiro no local onde ele reside. É um espaço de lutas para definir e alertar autoridades do Executivo, do Congresso Nacional e do Judiciário sobre temas que permitam a conquista de autonomia pelo ente Município.

Além da participação nas oficinas oferecidas no encontro, o Prefeito tem se reunido com Ministros do Estado em especial o da Educação e o do Esportes e Turismo além de Deputados que representam o município, buscando sempre recursos para o desenvolvimento da cidade.

 

PTN NEWS

Coluna. Benditas mãos

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Foto: reprodução

Oh! Benditas são as mãos que suavizam as feridas da alma

Erguem-se para o alto na busca de refrigério

Apontam o caminho da equidade

Sustentam ao abatido.

Mãos que falam através dos gestos de carinho

Do toque, do acolhimento…

São mãos que representam um grande penhor.

Mãos que plantam a semente da esperança

Nos corações que perderam o sentido do viver

São valorosas e insubstituíveis.

Mãos que constroem grandes projetos

Em favor do bem comum

Merecem todo o nosso apreço.

Oh! Benditas são as mãos que destroem as cercas

Constroem pontes

Enlaçam os corações da humanidade

Diminuindo a distância entre as pessoas

Que apagam as marcas de um passado triste

Reescrevem novas histórias.

Mãos delicadas que nunca se cansam

De lutar por um futuro melhor

Batalham por dias promissores

Assim, possam ser as mãos de todos aqueles

Que reconhecem o seu real valor.

Por: Marilene Oliveira

Coluna: Quem é este?

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Quem é este que não se usurpou ser igual a Deus

Deixou seu trono de glória

Veio ao mundo

E por todos nós padeceu?

Quem é este que por todos nós se entregou

Pelo rico, pelo pobre, escrevo e senhor

Sem fazer acepção de pessoas

A todos de igual modo amou?

Quem é este que um dia a tempestade acalmou

Quando os seus discípulos estavam a perecer

Todos ficaram admirados

Com o seu grande poder?

Quem é este que fez uma linda flor brotar

A colocou um perfume singular

Apesar dos seus espinhos

Consegue a todos encantar?

Quem é este que nas bodas de Caná

Seu primeiro milagre operou

Todos ficaram maravilhados

Pois, água em vinho transformou?

Quem é este que com o seu olhar de misericórdia

Toda a humanidade alcançou

Derramando seu precioso Sangue

Para remir todo pecador?

Quem é este que a dez leprosos curou

Que estavam condenados a morrer

Os seus corpos ficaram limpos

Novamente “voltaram viver”?

Quem é este que a mulher adúltera

Com muito amor a acolheu

Devolvendo-lhe a graça do viver

E em seus braços a recebeu?

Quem é este que a Lázaro ressuscitou

Após quatro dias de falecido

Ordenando-lhe que saísse do túmulo

E voltasse para seus entes queridos?

Que darei a este Homem

Por tantos benefícios que realizou?

Nada tenho a lhe oferecer

Além do meu amor!

Afinal, quem é este que uma cruz pesada carregou

Nasceu, cresceu, morreu e ressuscitou?

O seu nome é Jesus Cristo

Nosso Senhor e Salvador!

Poesia: instrumento de fruição, desenvolvimento intelectual e denúncia social.

                                         COLUNAFoto: reprodução

14 de março – dia da Poesia. Parabéns, ó amada da minh’alma! 

Ler poesia é uma prática muito antiga. Os povos gregos utilizavam esse instrumento como forma de diversão e prazer em suas diversas manifestações culturais. Essa prática foi se enriquecendo ao longo dos anos e dos séculos. Hoje, a poesia, mais que um ato de prazer, é fonte de conhecimento, de interação e de descoberta do mundo. Ela cria um link entre o universo ficcional e o universo real.

A poesia nos transporta para mundos desconhecidos, revelando aspectos de nossa constituição psicoemocional, cognitiva, lúdica e cultural, podendo, por conseguinte, ser utilizada como recurso valioso na formação educacional de jovens em idade escolar. A escola tem, dentre as suas atribuições didáticas, o objetivo de estimular a leitura de poesias em sala de aula.

Em virtude da sua hegemonia podemos afirmar que, a vida se cristaliza na essência poética. Ela tem a capacidade de elevação, provoca uma inquietação e movimento interno no leitor, tornando, assim, extremamente significativa para a formação do indivíduo. A sua presença é marcante em diversos espaços: familiar, religioso, nas relações amorosas, nas discussões filosóficas, políticas, enfim, está direta ou indiretamente vinculada à sociedade.

Corpo feminino: Território colonizado

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Por: Rosemeire Cerqueira

Objetificar e sexualizar o corpo feminino para atrair a atenção do público e para vender produtos é uma  arma utilizada há tempos pela publicidade e  pela indústria de entretenimento que reforça de maneira indiscutível os valores patriarcais da sociedade brasileira.

O que vemos, justamente agora, quando  o direito e a  defesa da igualdade entre os gêneros é amplamente divulgada e discutida é a objetificação extrema da mulher.

Todos os dias assistimos  corpos femininos serem vendidos como mercadoria; pernas, seios, músculos bem torneados, barrigas invejáveis, bumbuns colossais ganham a mídia de forma assombrosa e irrestrita. Além de objetificar o corpo feminino  e de retratar a mulher de forma estereotipada, a mídia insiste em impor à  mulher um padrão de beleza que, muitas vezes, gera discriminação, depressão, preconceitos, doenças e em alguns casos leva, até mesmo, mulheres à morte, pois em busca desse corpo perfeito (criado pela mídia),  muitas recorrem a procedimentos que acabam ceifando suas vidas.

Coluna. A vida em dueto

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Foto: reprodução

Quero cantar a vida em dueto

Com toda a sua imponência

Em um tom, embebida nas suas delícias

Saboreando o paradisíaco dos seus encantos…

A cumplicidade dos corações apaixonados

Dos olhares recheados de benevolência

Dos amores sublimes

Da intrepidez dos corajosos

Do encanto do sorriso da criança

Do pulsar do coração materno

Do afago do abraço de um amigo.

E, nesse mesmo tom, sem desafinar,

Quero cantar o valor da liberdade

A importância da consciência

E a equiescência do outro como o é.

Em outro tom, quero cantar o meu protesto

Repudiando as injustiças sociais

O desrespeito à vida humana

A competição desleal entre os chamados “seres racionais”.

Não quero desafinar nessa minha melodia

E, como uma admiradora das maravilhas da vida,

Quero me apaixonar todos os dias por suas grandezas

Desencadeando a chama da esperança

Persistindo na certeza… se todos…

Se juntarem num só voz

Poderemos ter a mais bela sinfonia

Do amor universal.

Coluna. Estamos perdendo tempo

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Foto: Internet

Por. Luzitânia Silva

Temos perdido tempo. Estamos perdendo a compostura ou nos comportando demais. Vemos mais as pessoas e as enxergamos menos. Publicamos nas redes sociais tanto “eu te amo” e mensagens de afeto exageradamente açucaradas a outrem e infelizmente, na prática, não vivenciamos isso. Na verdade, muitas vezes nem nos amamos. É triste. Triste saber que estamos nos perdendo… Recuso-me a cogitar a hipótese que já estamos perdidos.

É impressionante perceber o quanto damos valor a coisas fugazes e que, na maioria das vezes, nem fazem sentido. Não nos enaltecem, não melhoram nossas vidas, só nos prejudicam ou não nos acrescentam nada. Nossas vidas ficam vazias, mesmo abarrotadas de coisas.

Precisamos modificar nossa realidade antes que o tempo finde. Antes que não haja mais pra onde ir. Antes que nos percamos de vez de nós mesmos e que não sobre nem resquício do que fomos um dia, do que sonhamos, do que planejamos para nós. Antes que não nos reconheçamos a nos olhar no espelho.

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Coluna. A dor que agora dói

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Por. Marilene Oliveira

Sinto o meu ser naufragado em um mar pérfido

Lágrimas ácidas deslizam pela minha face

Corroem impiedosamente a minha dor implícita

Não sei ao certo se sinto comiseração ou odiosidade.

Sou vítima de uma sociedade ignóbil e presunçosa

que usa a irrupção e o engodo

seu discurso é belicoso e pacóvio

sua nódoa insalubre tenta manchar minha alma inocente.

Essa dor que agora dói é efêmera

Prefiro manter-me taciturna

Busco guarida no tempo

Para mim, o que importa mesmo,

É ouvir a voz da minha consciência

Não darei ouvidos a discursos insolentes.

Essa dor que agora dói

Não sei ao certo “se é boa ou má

Só o tempo dirá”.

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INEVITÁVEL!/?

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Por. Luzitânia Silva

Eles eram perfeitos. Nenhum casal parecia se dar tão bem. Nenhum poderia se amar tanto. Eram juntos, a inspiração para qualquer poeta desestimulado e com crise de criatividade. Eram juntos a tampa e a panela, a laranja inteira, as almas-gêmeas. Perfeição era uma palavra rasa perto da imensidão do amor de ambos, mas eles pararam de enxergar isso e passaram a ver o insignificante.

__ Já estou indo – disse ele, pegando suas malas.

__ Você quer assim, então vai – resmungou ela.

Não deram um beijo no rosto, um aperto de mão singelo ou algo do tipo. Ficaram apenas a se olhar de esguelha, sem entender o porquê de tudo estar terminando daquela forma, até ele dar as costas e sair e ela ficar atônita, sem nem pestanejar.

Juliano e Simone eram casados há quinze anos, tinham uma filha de três anos e um filho de dez, e foram muito felizes, porém uma crise, que não deram ligança a princípio, se instalou e com isso, nunca mais foram os mesmos.