A Universidade Federal do Rio Grande (Furg) organizou uma “apresentação artística” com estudantes iniciantes, realizada nas dependências do edifício que abriga os cursos de Artes Visuais. Aprovada pelo diretório acadêmico da instituição, a exibição aconteceu na sexta-feira, dia 8 de março, com o propósito de dar as boas-vindas aos novos alunos.

Essa atividade faz parte do programa “Acolhida Cidadã” da universidade federal. De acordo com a Coordenação dos Cursos de Artes Visuais, a apresentação foi projetada de forma que pudesse ser apreciada por pessoas de todas as idades, sem a inclusão de elementos de natureza sexual.

Segundo a Furg, o objetivo do programa é receber os calouros da melhor maneira possível. A instituição argumenta que, devido a mudanças no cenário educacional, é essencial contextualizar os novos alunos sobre a universidade, proporcionando-lhes uma recepção positiva por parte da comunidade acadêmica, com o intuito de abolir práticas de trotes violentos.

Contudo, a iniciativa gerou controvérsias entre os professores da Furg, com membros do corpo docente expressando desaprovação.

Em resposta, a Coordenação dos Cursos de Artes Visuais emitiu o seguinte comunicado:

“A Coordenação dos Cursos de Artes Visuais esclarece que, na última sexta-feira (8/3), ocorreu uma performance artística concebida e realizada por estudantes, como parte da programação da Acolhida Cidadã, organizada pelo diretório acadêmico.

A performance foi realizada no Átrio, espaço expositivo do Prédio das Artes, e as cenas apresentadas não tiveram qualquer conotação erótica e/ou sexual, tratando-se apenas de corpos nus.

Durante a performance, não havia presença de crianças no local; no entanto, caso estivessem presentes, de acordo com as diretrizes do Ministério da Justiça em relação à classificação indicativa para espetáculos e filmes no país, essa situação receberia classificação livre.

O Curso de Artes Visuais encoraja práticas artísticas em performance e não identifica nenhum problema na ação realizada”, declarou a Furg.

As enfermidades cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, totalizando mais de 1.100 mortes diárias, o equivalente a 46 por hora. Engana-se quem pensa que a doença é “coisa de homem”, já que 30% das brasileiras morrem por cardiopatias e este percentual tem aumentado nas últimas décadas. No contexto específico das mulheres, os infartos superam em oito vezes as fatalidades decorrentes do câncer de mama, revelando um cenário preocupante. Dados do Ministério da Saúde indicam que uma em cada cinco mulheres enfrenta risco de sofrer um infarto. Apesar da mortalidade feminina após um infarto agudo do miocárdio ser maior em comparação aos homens e delas apresentarem mais fatores de risco associados, um estudo conduzido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz revelou que o infarto em mulheres é subdiagnosticado no país.

Este subdiagnóstico acontece porque, quando uma mulher chega a uma unidade de saúde com sintomas de infarto, o socorro costuma ser mais lento e o protocolo usado para identificar o infarto nos homens nem sempre é aplicado nelas. Além disso, as mulheres têm menos acesso ao cateterismo em comparação aos homens. Enquanto ambos os sexos podem experimentar dor no peito, as mulheres também podem apresentar sintomas menos típicos, como desconforto nas costas, mandíbula, pescoço e ombros, além de náusea, falta de ar, fadiga e sudorese. Essa variedade nos sintomas femininos pode tornar o diagnóstico mais desafiador.

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