O Ministério Público e a Polícia Federal investigam suspeitas de irregularidades na emissão da carteira de pescador. O documento dá acesso a benefícios do Ministério da Pesca.

Ter a carteira de pescador muda a vida de muita gente, especialmente em regiões pobres do país, como a do município de Pindaré-Mirim, no Maranhão.

“Nós temos vários benefícios. Nós temos ajuda que o governo dá, é o seguro”, diz um pescador.

O seguro-defeso, no valor de um salário-mínimo, é pago de dois a seis meses por ano, durante o período de reprodução dos peixes, quando é proibido pescar. No domingo (23), o jornal O Estado de São Paulo denunciou o suposto uso eleitoral das carteirinhas de pescador para beneficiar candidatos do PRB. O partido comanda o Ministério da Pesca desde março de 2012. Leia Mais

Aos 68 anos, Herbert Fontenele recebeu o diagnóstico de câncer de próstata metastático. O tumor invadira a bexiga, a uretra e os ossos. Era 2009. Pelas estimativas médicas, Fontenele teria apenas um ano de vida. Mas ele não desistiu. Foram doze sessões de quimioterapia e outras 32 de radioterapia. E os efeitos colaterais do tratamento, terríveis — dores fortes na região do abdômen, vômitos constantes e prostração.

     “O sofrimento era tão grande que cheguei a pensar que deveria ter deixado a doença seguir seu rumo natural”, diz Fontenele. A situação começou a mudar em 2010, quando ele participou das pesquisas finais de um novo medicamento para câncer de próstata metastático, a abiraterona. Em seis meses, seu quadro clínico se reverteu. O PSA, o principal marcador sanguíneo da doença, atingiu uma taxa equivalente à de um homem saudável, de 0,3. Fontenele mantém a terapia com o medicamento e seguirá assim até o momento em que o câncer deixar de reagir à abiraterona — quatro comprimidos diários e nenhuma reação adversa. Hoje, a vida dele é a mesma de antes da doença: trabalha, passeia com os amigos, viaja com a família e faz caminhadas pelas praias de São Luís, no Maranhão, onde mora.

     A reviravolta na doença de Fontenele é um excelente retrato da história do tratamento do câncer de próstata metastático. Lançada comercialmente no Brasil em 2012, a abiraterona é um dos quatro novos medicamentos desenvolvidos nos últimos três anos para o combate à doença. Com eles, a taxa de sobrevivência dos doentes aumentou 30%, em cinco anos. Pode parecer pouco, mas não é. A elevação da taxa de sobrevida nos últimos cinco anos de pacientes com tumores avançados de mama girou em torno dos 20%. Dos de intestino, 10%. O tempo a mais que esses remédios proporcionam é como aquele que Fontenele experimenta — sem dores, sem prostração, sem enjoos. Vida normal, portanto. O diagnóstico de câncer de próstata metastático já não significa mais necessariamente uma sentença de morte. “Trata-se do maior impacto já visto em tão pouco tempo no tratamento de qualquer câncer metastático”, diz Fernando Maluf, chefe da oncologia clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Leia Mais

A foto de uma repórter da Record entrevistando uma vítima de acidente de carro impressionou internautas nesta terça-feira (25). Na imagem, a jornalista tenta falar com um homem com a roupa ensanguentada e ainda preso ao para-brisa quebrado de um automóvel semidestruído. Nas redes sociais, a foto virou meme, e a profissional foi chamada de “sem-noção”. Mas tudo não passou de uma encenação. O acidente não aconteceu e a vítima era um ator.

A reportagem, contudo, existiu. Foi realizada pela repórter Lanna Coelho para a TV Equinócio, afiliada da Record no Amapá. Ela cobriu uma simulação de acidente de trânsito em Santana, cidade vizinha a Macapá, capital do Estado. O material foi ao ar na tarde desta terça no Balanço Geral e será eprisada às 19h45, no AP no Ar

No Twitter, internautas zombaram da jornalista e sugeriram perguntas para ela fazer ao entrevistado: “Você estava no carro no momento da batida?”, escreveu Caio Brandão. “Qual o limite do jornalismo na sua opinião, senhor?”, provocou João Lopes.

Um policial militar foi assassinado a tiros no início da tarde desta segunda-feira (24), em Santo Estêvão, na região de Feira de Santana. Ronaldo Pinho Almeida, que estava de folga, fazia um pagamento em uma lotérica quando foi surpreendido pelos criminosos. De acordo com a  57ª Companhia Independente de Polícia Militar, onde o policial era lotado, quatro homens chegaram em duas motos com o intuito de assaltar a lotérica. Durante a ação, eles teriam reconhecido o policial e atirado diversas vezes contra ele. O corpo de Ronaldo Pinho Almeida foi encaminhado na tarde desta segunda-feira ao Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana. O sepultamento deve acontecer nesta terça (25). (Correio24h)

Nesta terça-feira (25) é comemorado o dia nacional do doador de sangue. Embora nos últimos anos o percentual de doadores tenha apresentado aumento, o número de pessoas que doam sangue regularmente, o chamado doador de sangue fidelizado, é de apenas de 2 % a 2,5%. Entretanto, o que sugere a Organização Mundial de Saúde (OMS) é que 5% da população de um país doem sangue regularmente para manter os estoques dos hemocentros. O mais comum entre brasileiros ainda é a doação emergencial para parentes e conhecidos.  Para o biólogo molecular da Fundação Pró-Sangue de São Paulo, Eduardo Levy, a melhora da instrução e mais informações explicam o aumento de doadores, mas lamenta que a sociedade esteja cada vez mais individualista, sobretudo, os jovens e teme que os números voltem a cair. “Precisamos de campanhas e de educação nas escolas que combatam o egoísmo e ressaltem a importância de termos uma sociedade solidária. O sangue só vem de um ser humano, não existe sangue artificial e dependemos dos doadores”, disse o médico em declaração para a Agência Brasil. Leia Mais