As sextas-feiras viraram os “piores dias da vida” da obstetra Adriana Melo. É quando ela recebe as grávidas que tiveram zika para as ultrassonografias que indicam se os fetos têm ou não algum sinal de alteração neurológica, em um hospital conveniado ao SUS em Campina Grande, na Paraíba.
Na maior parte das vezes, pode mandar as mulheres de volta para casa aliviadas, com o sossego de que está tudo bem.
Até que surja em seu monitor sinal das alterações que viu pela primeira vez em setembro do ano passado, e precise dar a notícia mais temida pelas grávidas enviadas à Clínica-Escola da Faculdade de Ciências Médicas – de que o bebê tem sinal de má formação neurológica.