Secretaria Municipal de Saúde A Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta informar a toda população os seguintes esclarecimentos: A meningite meningocócica é transmitida de pessoa a pessoa por contato direto através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato muito próximo com o doente (residente na mesma casa, colega de dormitório ou alojamento), comunicantes de creches e escolas e pessoas diretamente expostas às secreções respiratórias, portanto não há risco de transmissão indireta.

No período de 29 de junho a 02 de julho, foram notificados 03 casos de meningite meningocócica no município. Os casos tiveram início dos sintomas respectivamente em 28/06, 30/06 e 01/07, dos casos notificados dois evoluíram para óbito e o último encontra-se internado em tratamento. Os três casos foram confirmados laboratorialmente pelo teste de aglutinação em látex. O último caso de doença meningocócica registrado no município ocorreu no ano de 2008.

Medidas Adotadas A vigilância epidemiológica municipal, em consonância com a vigilância estadual, adotou medidas de controle pertinentes aos casos, tais como:

• Investigação epidemiológica, coleta de material para análise e acompanhamento dos casos notificados;
• Realização de quimioprofilaxia (uso de antibiótico específico) em todos os contatos elegíveis, conforme protocolo do Ministério da Saúde;
• Vigilância e busca ativa dos sintomáticos.
• Confecção de panfletos e cartazes com orientações informativas para a população; ·

Veiculação de nota informativa em mídias sociais e através de carro de som;

• Mobilização dos profissionais de saúde para intensificação das orientações e medidas de prevenção à comunidade, revisão do protocolo de meningites e vigilância dos sinais e sintomas, para que sejam identificados precocemente.
• Adiamento de uma semana para o retorno as aulas.

As investigações estão sendo aprofundadas a fim de verificar a existência de vínculos epidemiológicos entre os casos e prevenir a ocorrência de possíveis novos casos. A quimioprofilaxia é a principal medida de controle de surtos, e está indicada para os contatos próximos dos casos de doença meningogócica, quando elegíveis nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Todos os contatos próximos, independente da situação vacinal, devem receber a quimioprofilaxa. Contatos próximos são os moradores do mesmo domicílio, indivíduos que compartilham o mesmo dormitório, comunicantes de creches e escolas e pessoas diretamente expostas à secreções do indivíduo doente.

Não há recomendação de uso de medicamento para os profissionais de saúde que atenderam o caso de doença meningocócica, exceto para aqueles que realizaram procedimentos invasivos como: intubação orotraqueal, exame oftalmológico, passagem de cateter nasogástrico, sem a utilização de equipamento de proteção individual adequado (EPI).

Até o momento não há indicação de vacinação de bloqueio, por se tratarem de casos em áreas distintas, onde até o momento o estudo não mostrou vinculo epidemiológico entre os casos. A vacina contra meningite meningocócica na rede pública consiste de duas doses, aos 3 meses e aos 5 meses de vida, e o reforço com 12 meses de idade, sendo considerada a forma mais eficaz na prevenção da doença.

Após a vacinação a proteção ocorre em média após 10 dias. Para outras faixas etárias, a vacina está disponível somente na rede particular. Doença meningocócica pós-morte Não existem recomendações para embalsamar ou lacrar o caixão, nem realização de necropsia. Não há necessidade de adotar medidas de controle para pessoas que estiveram presentes em velórios de pessoas que foram a óbito por doença meningocócica. Presidente Tancredo Neves, 05 de julho de 2016.

Atenciosamente, Tânia Andrade de Argolo Santos

 Fernanda de Almeida Sousa Secretária Municipal de Saúde Vigilância Epidemiológica

A PREFEITURA MUNICIPAL INFORMA A POPULAÇÃO TANCREDENSE QUE A MENINGITE É UMA DOENÇA INFECCIOSA, TRANSMITIDA POR GOTÍCULAS PROVENIENTES DA BOCA E DO NARIZ E QUE AMBIENTES FECHADOS E AGLOMERADOS, PODEM FAVORECER A TRANSMISSÃO E DIANTE DOS TRÊS CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE, NO MUNICÍPIO, NOS ÚLTIMOS DIAS, AS AULAS DA REDE PÚBLICA E PRIVADA SERÃO SUSPENSAS POR 10 DIAS, POR MEDIDAS PREVENTIVAS.

De janeiro a junho de 2016, um contingente de 1.098 empresas quebraram no Brasil sob os impactos da crise que assola a economia, revela levantamento da Boa Vista SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito. O número representa um aumento de 26,5% sobre o total de empresas que pediram falência no primeiro semestre do ano passado. Só em junho, a Boa Vista registrou aumento de 20,2% na quebradeira de empresas comparativamente a maio e crescimento de 22,8% na comparação com o mesmo mês de 2015. As falências decretadas também fecharam o semestre em alta. Subiram 11,3% na comparação com os decretos contabilizados de janeiro a junho de 2015. Em junho, comparativamente ao mesmo mês no ano passado, os decretos de falências cresceram 0,9%. Já em relação a maio, caíram 15,6%. A Boa Vista SCPC também tabulou os dados relativos aos pedidos de recuperação judicial e recuperações judiciais deferidas. Os pedidos crescerem 113,5% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado e os deferimentos cresceram 118,8% na mesma base de comparação. “O crescimento das falências no primeiro semestre de 2016 é bem mais significativo do que o observado no primeiro semestre de 2015, quando os pedidos acumulavam alta de 9,25”, dizem os técnicos da Boa Vista SCPC. Para eles, a fraca atividade econômica e os elevados custos atingiram fortemente o caixa das empresas ao longo de 2015. Naquele ano os pedidos de falência cresceram 16,4%, enquanto as recuperações tiveram alta de 51%. “A tendência de alta não só continuou como se intensificou neste primeiro semestre do ano. Sem previsão de mudança no cenário macroeconômico em 2016, os indicadores parecem conservar, de forma mais intensa, a tendência observada ao longo de 2015”, afirmaram.