Uma jovem identificada como Natylla Mota Barreto, 21 anos, transgênero, aparece em um vídeo que circula pelas redes sociais, na qual é agredida no Hospital Municipal de Maiquinique, no sudoeste do estado – nas imagens, ela é vista no chão do hospital, onde ela buscou atendimento, sendo agredida por três pessoas. É possível ver uma mulher que chuta seu rosto, já dentro da unidade médica. O caso ocorreu no último dia 8. Segundo informações do Grupo Gay da Bahia, Natylla já havia sido agredida na Praça Willian Valadão com socos, chutes e facadas. O casal foi hostilizado por três mulheres e um homem, que gritaram ofensas transfóbicas e afirmavam que o local era “um lugar de família”. Natylla rebateu e, após discussão, seu namorado ficou ferido na mão. A sequência de agressões começou na praça, quando a vítima estava com o namorado. Eles se dirigiram ao hospital e foi atacada quando estava saindo. Ao chegar ao hospital, ela continuou sendo agredida. A jovem foi transferida para o Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga, onde recebeu alta nesta segunda-feira (17). O GGB emitiu nota de repúdio e pede celeridade na apuração do crime. “O Grupo Gay da Bahia exige celeridade na busca e apreensão dos autores do crime que estão em liberdade, inclusive ameaçando a vítima por mensagem e ligações de celulares, intervenção imediata do Ministério Público da Bahia para investigar crime de prevaricação praticado por funcionários, enfermeiras, seguranças e direção do Hospital Municipal de Maiquinique”
Os eleitores de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), parece que assinaram um “cheque em branco” para o prefeito reeleito Evandro Almeida (PP). Das 13 vagas possíveis para vereador, todas foram ocupadas por aliados do gestor, eleitos pela Coligação “Unidos por São Francisco do Conde”, no último dia 2 de outubro. Ao Bahia Notícias, Evandro Almeida disse que a composição da Câmara se deve ao trabalho feito. Ele herdou a prefeitura em 2014, após falecimento prematuro da então prefeita Rilza Valentim (PT), da qual Evandro era vice. “Eu dei continuidade ao trabalho que vinha fazendo. E todo mundo continuou confiando e acreditando na gente. Quem se afastou foi a família de Rilza [Valentim]”, disse.
