Gasolina, energia elétrica, plano de saúde, mensalidade de escola e faculdade… Em 2017, não faltaram concorrentes ao posto de maior vilão do bolso do consumidor. Foi tanto aumento que gente como a professora Maiana Rose, 41 anos, teve que mudar os hábitos para conseguir equilibrar as contas.
Ao longo do ano, em alguns momentos, ela conseguia encher o tanque. Em outros, voltava a não conseguir. Hoje, nem sabe quanto está custando completar a gasolina – pede para que os frentistas parem quando a bomba apontar R$ 100. Para isso, tenta fazer render uma quantidade menor de combustível no mesmo período de uma semana.
Em janeiro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro de gasolina era de R$ 3,55. Em dezembro, já está na casa dos R$ 3,95, mesmo que, em junho, tenha tido o menor índice do ano – R$ 3,35.