Ronaldinho Gaúcho segue com passaporte retido pela Justiça e deve ser processado por empresário

Ronaldinho Gaúcho teve o pedido para liberação do seu passaporte negado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, conforme informações divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. O jogador responde a um processo por dano ambiental e não pode deixar o país por determinação judicial.

No recurso, enviado juntamente com seu irmão e empresário Roberto Assis, o craque alega que se dizia impedido de exercer a atividade que hoje representa sua principal fonte de renda: a presença em eventos ao redor do mundo. E por conta disso, caso não recuperasse o documento agora, seria processado por um empresário indonésio que o contratou para um evento no exterior, adiado várias vezes em consequência da ausência do craque.

No entanto, de acordo com a publicação, a ministra e relatora do caso, não viu qualquer abuso de autoridade na apreensão dos passaportes. Com isso, os documentos ficarão retidos até que Ronaldinho e Assis paguem a multa referente a um processo por dano ambiental.

Em 2015, os dois foram condenados por construir ilegalmente um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro, na orla do Lago Guaíba, em Porto Alegre. Segundo o Ministério Público, as multas alcançavam o valor de R$ 8,5 milhões em novembro do ano passado.