Após uma desaceleração nos índices de inflação de alimentos em julho e agosto, espera-se que a alta nos preços dos alimentos no domicílio retorne em setembro. A expectativa de aumento é consequência da estiagem severa e pelas queimadas que têm afetado diversas regiões do Brasil.
Estes eventos climáticos têm prejudicado a vida cotidiana e a produção de itens essenciais como carne bovina, frutas e derivados do leite.
De acordo com o Jornal Correio, economistas preveem uma alta de até 0,44% nos preços da alimentação em setembro, uma reversão em relação às quedas observadas no mesmo período dos dois anos anteriores.
A situação também está afetando a produção de cana-de-açúcar, o que vai pesar no preço do açúcar, contribuindo para a pressão inflacionária no setor alimentício.
Para o ano de 2024, as projeções indicam uma inflação alimentar de até 5,94%, com os fatores climáticos desempenhando um papel crucial na elevação dos preços.