O saudoso Niomizio Plazo dos Santos, popularmente conhecido como Dionizio, faleceu no dia 22 de dezembro de 2014 depois de dar entrada no Hospital Luis Eduardo Magalhães de Presidente Tancredo Neves.
Desde a hora do óbito até neste horário de fechamento da matéria que a família vem sofrendo, primeiro pela perca do ente querido e depois por esta há 22 dias lutando para obter aquilo que seria obrigatório já na retirada do corpo do Hospital, que é a Declaração de Óbito. Só vindo a conseguir na manhã de hoje, 15/01/15.
Segundo relatos da família ninguém se responsabiliza sequer para prestar esclarecimentos. Primeiro procurou-se no Hospital que não tem diretor, depois procurou a Secretaria de Saúde Elane Sousa por várias vezes e a informação era que sempre estava viajando.
Alguns funcionários na tentativa de dar alguma explicação falaram que faltava o formulário e outros já falava que faltava a assinatura da secretária de saúde para retirada do tal formulário.
Ontem, foi a “gota d água” para família, quando na semana passada funcionários da secretaria de saúde mandou que a família comparecesse na quarta-feira (14) por volta das 10h30min na SMS que entregaria a referida Declaração de Óbito. Mas para infelicidade da família chegando lá à secretaria não se encontrava e ninguém tinha informações, além da mesma informação que foi dada em todas as outras vezes, que seria para voltar no dia seguinte. Revoltada uma das filhas de Dionizio a senhora Alda “chutou o pau da barraca” e colocou a boca no trombone.
A família acionou sua advogada e a mesma entrou em contato com o Hospital falou com a enfermeira Denise Moreira e esta disse que faltava formulário sem lhe dar uma previsão e maiores esclarecimentos. O estranho é que se passaram 22 dias do óbito e ninguém tomou providencia quanto a este tal formulário. Fica mais estranho ainda quando a família procurou a ficha de atendimento e foi negada.
Se é preciso um formulário para fazer a Declaração de Óbito então este jamais deveria faltar e se faltou mesmo, a gestão, seja do Hospital ou a Secretaria de Saúde, tem a obrigação de providenciar e respeitar os familiares (e qualquer cidadão) principalmente dando lhes esclarecimento justo e preciso.
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