Saiu o resultado da Auditoria pública realizada pala Prefeitura Municipal de Presidente Tancredo Neves, contratada pela gestão do Prefeito Toin do Bó no início do seu mandato, em 01 de Janeiro de 2017.
No processo publicado no Diário Oficial, estava descrito que, a atividade da auditoria e sua funcionalidade, teria apenas seis meses de duração.
Verbalizando as justificativas pelo qual não pode concluir as atividades em seis meses a senhora, Elisangela Fernandes, mestra em contabilidade pública começou falando que o maior problema na conclusão dos serviços desta controladoria foi a falta de transição de governo, que naquela oportunidade não lhes foram passadas qualquer documento ou informações de uso e responsabilidade pública para prosseguimento dos efeitos administrativos. Ela falou também que, em muitos casos, foi necessário fazer inúmeros levantamentos manualmente, como exemplo os bens móveis e imóveis, que segundo Fernandes tem uma relação com ordem de registro e tombamento foi localizada; disse ainda que, desta forma, não pode atestar o valor do patrimônio público, que será preciso recorrer a uma pesquisa de mercado de comercial de usados e desta forma imprimir um relatório técnico.
Foi enfatizado sobre os valores pelos quais o ex -gestor terá que responder ou apresentar defesas, com as quais tem responsabilidade e direito de ampla defesa. Nesta questão alguns argumentos relativo ao material de consumo que foi entregue mais de R$ 4800.000,00, no entanto, Elisangela, disse que a controladoria não encontrou estes valores. Também muito falou da prestação de contas do exercício de 2016 que só aconteceu em junho de 2017, relatando no balanço ativo R$ 3.389.797,33 (deixado em caixa). Já os valores passivos circulante, entregues na prestação de contas pontuam R$ 8.980.955,87 (de dívida), ficando assim uma diferença de 5.822.629,57. Ainda contabiliza a dívida R$ 12.212.851,32 passivo não-circulante, pagável a longo prazo pelo município.
Quando questionada a respeito da operação da auditoria do Notícia na Tela, pela identificação de irregularidades em licitações, contratações, de pessoal, formas de pagamentos e ainda as devidas legitimidades na constituição de documentos (falsificação), onde a redação questionou se foram identificados e quais processos. A Senhora Elisangela Fernandes, respondeu que foi identificadas “falhas” mas que não poderia afirmar ter algum crime em nenhum questionamento, porque precisa de instaurar um processo administrativo. (Outros questionamentos estão na reportagem em vídeo no canal do You tube).
Dos gestores na história de Presidente Tancredo Neves, Aurelino Rocha de Matos, (PFL/DEM) Antonio Cândido de Souza (PL), Valdo de Ernesto (PSC), Josué Paulo dos Santos (PMDB), Moacy Pereira (PDT), Balbino Motta (PV) se fizesse uma Comissão para investigação Aurelino seria o menos devedor. Atualmente Toin do Bó, com indícios de que terá complicações perante os órgãos de fiscalização também apesar de estar usando de um direito que lhe exime das responsabilidades enquanto culpado ou não pelas dívidas passadas, mas que por ser saldos devedores do município e não do gestor, terá que administrar e pagar.
Os mais diversos serviços que deixaram de ser entregues, e que continuam não chegando a cidadão tancredense sofrem as penalidades de uma abertura da desordem na administração pública e que todos que estiveram no poder não buscaram o ressarcimento dos valores.
Fonte:Noticia na TELA