R$1. Esse é o valor que custa o presidente do Bahia, Marcelinho Guimarães Filho, segundo anúncio colocado no site “Mercado Livre”. Mas, no entanto, a “oferta” é mais uma forma de protesto que a torcida Tricolor utilizou para demonstrar sua revolta após o vexame do jogo de domingo (12), em que o Bahia tomou uma goleada histórica de 7×3 para o Vitória.
“A torcida do Esporte Clube Bahia vende o presidente Marcelo Guimarães Filho. Brinde: Marcelo Guimarães Pai, Ruy Aciolly, Paulo Maracajá, Sacha Mamede, Ademir Ismarin e Cia”, diz o anúncio criado pelo torcedor, Marcus Vinicius. E a “oferta” diz ainda que o valor “pode ser parcelado em 5 vezes”.
O anúncio começou a ser divulgado pelos torcedores na segunda (13). Clique aqui e veja o anúncio.
Mais protestos
Também na segunda-feira (13), o perfil do presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, no site Wikipédia foi alterado por um torcedor do clube. Ao modificar a história do dirigente, o “invasor” disse que MGF foi responsável por acabar com o orgulho tricolor.
“O presidente mais incompetente de toda a História do Esporte Clube Bahia. Um cara que está enriquecendo às custas de um clube e de uma nação de torcedores. O presidente, MGF, conseguiu tirar de mim e de 99% da torcida do Bahia (1% é a que ele sustenta – BAMOR e cia), o orgulho de torcer para esta grandiosa instituição”, diz o perfil do dirigente.
A revolta Tricolor também chegou ao site oficial do Bahia (esporteclubebahia.com.br ). O portal foi invadido, na segunda (13), por hackers e teve seu conteúdo alterado. “Ou a diretoria incompetente deixa o Bahia imediatamente, ou assume as consequências”, dava-se para ler na tela com fundo preto e outras reivindicações.
Para os internautas que acessaram o site por volta das 15h45, a capa aparecia toda preta, com uma imagem não carregada totalmente. Para completar, no Google, a referência do site aparecia como EC Guimarães, ao invés de EC Bahia.
De acordo com a Navegarte, empresa que presta suporte à página do Tricolor, o problema durou apenas dois minutos, pois o site é monitorado constantemente e ainda teve o chamado rápido de funcionários do Bahia. A empresa ainda tenta identificar o autor da invasão.