Se examinarmos as últimas evidências científicas sobre as causas ambientais do autismo vamos encontrar muitos artigos novos falando de colite não especificada, hiperplasia linfóide, resposta imune exacerbada a proteínas dietéticas, síndrome de hipermeabilidade intestinal e microflora intestinal desfavorável.
A disbiose intestinal é mais comum em pessoas com transtornos do espectro do autismo resultando na maior produção de compostos tóxicos que alteram o comportamento (Kushak et al., 2017). O termo disbiose se refere a um desequilíbrio na flora intestinal, com grande proliferação de microrganismos potencialmente patogênicos.
Se examinarmos as indicações de ozonioterapia vamos ter duas que se encaixam perfeitamente nesta gênese: colites e outras inflamações gastrintestinais crônicas e imunoativação geral. O ozônio, além de outras funções, melhora a permeabilidade intestinal, melhorando a produção de serotonina e noradrenalina(função importante na regulação da dor, do sono e do humor) contribuindo para o bem estar, gerando qualidade e prolongando a vida dos pacientes.
Autistic enterocolitis: fact or fiction?Galiatsatos P; Gologan A; Lamoureux E. Can J Gastroenterol; 23(2): 95-8, 2009 Feb.
A review of research trends in physiological abnormalities in autism spectrum disorders: immune dysregulation, inflammation, oxidative stress, mitochondrial dysfunction and environmental toxicant exposures. Rossignol DA; Frye RE. Mol Psychiatry; 17(4): 389-401, 2012 Apr.