POLITICA: POR QUE TANTA INDIGNAÇÃO?

 Por: Eraldo Cunha

Ultimamente as redes sociais estão sendo “abarrotadas” de mensagens falando mal dos políticos (não quero defendê-los, tenha calma), cada uma mais criativa do que outra. É óbvio que toda essa insatisfação vem tomando proporções alarmantes devido a esse desmando que vem tomando conta do cenário brasileiro.

Nota-se que o caos é geral. A educação pública brasileira é uma piada mal contada… Alunos entram e saem da escola sem sequer aprender assuntos elementares. Em pleno século XXI, ainda há salas de aula multisseriadas… Um professor sozinho para “ensinar” até quatro séries numa manhã, em escolas sucateadas…  E ensinam?

A saúde pública é vergonhosa diante dos montantes de dinheiro arrecadado em impostos… Pessoas morrem nos corredores dos hospitais… Pacientes levam meses para conseguir um exame mais especializado (Ninguém quer saber mais disso).

Uma grande parte da produção agrícola se perde pelo caminho antes de chegar ao consumidor final devido à má conservação das estradas, enquanto o governo arrecada, anualmente, bilhões de reais apenas  com o IPVA. (PARO POR AQUI DE ENUMERAR  OS PROBLEMAS… VOCÊ OS CONHECE DEMAIS).


Diante disso, vem-me à mente algumas perguntas que têm me perturbado diante de tanto clamor popular: Afinal, de quem é a culpa? Dos políticos?  Nossa?

Atribuir a culpa a nós mesmos é suicídio e não queremos isso, não é mesmo? Somos as vítimas, os coitados. Concorda?

Então vamos dizer em alto e bom som que os culpados são, em sua grande maioria, com raríssimas exceções, os “salafrários” dos políticos. Hum! Muito bom! A culpa é desse bando! Eximimo-nos da culpa. Eles não prestam (os políticos). Acertamos em cheio. Verdade? Você já pensou assim também algumas vezes? Não se assuste… Estamos no mesmo barco…  Não se condene.

Aí está o grande segredo do problema: algum político conquistou o cargo eletivo sozinho ou contou com a nossa colaboração? Se dissermos que eles conseguiram sozinhos, estamos mentindo para nós mesmos. Eu, você, seu tio, sua mãe, seu professor, seu pai, todos nós votamos em algum deles. Daí, conclui se que erramos hoje, amanhã repetimos o mesmo erro e ficamos sempre lamentando o “leite derramado”. 

Se afirmamos categoricamente que os “coitados” dos políticos são os culpados, temos em nossas “mãos” o poder de decisão. Não VOTAR em nenhum deles seria a SOLUÇÃO? Aí, cabe a mim, a você, a nós decidirmos o que de fato queremos.

Pense:

“A maior mentira que um homem pode cometer é quando mente para si mesmo”.