A maioria dos baianos defende que as eleições municipais deste ano sejam adiadas de outubro para novembro ou dezembro por causa da pandemia do novo coronavírus. Sessenta e um por cento dos eleitores do estado acham que a data do pleito deve ser postergada, contra 20% que acreditam que ela precisa ser mantida. Em Salvador, os índices são parecidos: 59% dos soteropolitanos querem o adiamento, enquanto 16% dizem que as eleições devem acontecer mesmo em 4 de outubro.
Os números são da terceira rodada da pesquisa A Tarde/DataPoder360, parceria entre o grupo e o jornal digital Poder360, com patrocínio da Associação Comercial da Bahia (ACB). O levantamento ouviu 2.500 pessoas em 200 municípios baianos, entre os dias 11 e 13 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança, de 95%.
Em Salvador, a pesquisa entrevistou 800 pessoas. Na capital baiana, a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais; o intervalo de confiança, de 95%. O adiamento do pleito começou a ser pauta no meio político e na Justiça Eleitoral devido ao avanço da pandemia no País. Como o dia de votação gera filas nas seções eleitorais, o temor de que as aglomerações causem a proliferação da doença suscitou questionamentos sobre se a eleição poderia ocorrer mesmo em outubro.