Durante a internação do Papa Francisco, ocorrida desde o dia 14 de fevereiro, a equipe médica enfrentou um dos momentos mais delicados da saúde do líder da Igreja Católica. Inicialmente diagnosticado com bronquite, o quadro clínico evoluiu rapidamente para uma pneumonia bilateral e uma infecção polimicrobiana, exigindo inclusive transfusões de sangue.
Segundo informações divulgadas nesta semana, houve um período crítico de 24 horas em que os médicos chegaram a cogitar a interrupção dos cuidados terapêuticos, considerando o agravamento do estado geral. A alternativa seria apostar em terapias intensivas, o que acabou sendo a decisão tomada após intensas avaliações.
“Posso dizer que, por duas vezes, a situação parecia perdida, e então aconteceu algo como um milagre”, revelou o médico pessoal do pontífice, Sergio Alfieri, em entrevista à imprensa internacional.
O Vaticano confirmou no dia 28 de fevereiro que o estado de saúde do Papa apresentou significativa melhora, afastando momentaneamente os temores quanto a um desfecho mais grave. Aos 87 anos, Francisco já enfrentou outras complicações respiratórias anteriormente, mas esta foi considerada uma das mais sérias desde o início de seu pontificado.
A notícia repercutiu em todo o mundo, mobilizando fiéis em correntes de oração e manifestações de apoio. O papa segue em recuperação sob observação médica contínua.