O bombardeio aéreo, confirmado pelos militares israelenses, atingiu uma área adjacente à escola al-Awda, na cidade de Abasan al-Kabira, a leste de Khan Younis, uma região onde civis que se retiraram de outras áreas de conflito estavam acampadas.
Exército israelense afirma que operações miram terroristas do Hamas, ligados ao atentado de 7 de outubro contra o país; Alemanha critica ataques seguidos contra escolas servindo de abrigo a deslocados.
Durante novas operações em diferentes áreas da Faixa de Gaza, as Forças Armadas de Israel atingiram instalações da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) na Cidade de Gaza e nos arredores de Khan Younis, no centro e no sul do enclave, respectivamente. As autoridades israelenses afirmam que as instalações são usados como base para operações terroristas, enquanto palestinos e observadores internacionais questionam o risco das ações para pessoas deslocadas pelo conflito, que buscam abrigo temporário nas instalações — quase 2 milhões de pessoas tiveram que se deslocar desde o início do conflito, segundo a ONU, e o Exército israelense ordenou uma nova retirada de civis da capital nesta quarta.