
A Polícia Federal deflagrou uma operação para desmantelar um esquema criminoso que envolvia agentes penitenciários e detentos no Presídio de Igarassu, em Pernambuco. As investigações revelaram que os servidores recebiam propina para permitir a entrada de objetos proibidos e manter um laboratório clandestino de drogas dentro da unidade.
Crack era produzido dentro do presídio!
De acordo com informações da TV Globo, o crack era fabricado em um espaço destinado à ressocialização dos presos, sem qualquer fiscalização do Estado. Para facilitar a distribuição, a droga era embalada em quentinhas, permitindo a circulação dentro e fora da prisão.
Propinas e luxo com dinheiro ilícito!
Os agentes penitenciários envolvidos no esquema recebiam subornos em dinheiro, celulares e joias. Um dos investigados, Eronildo dos Santos, chegou a usar os valores ilícitos para construir uma piscina em sua casa.
O então diretor do presídio, Charles Belarmino de Queiroz, é apontado como um dos principais articuladores do esquema. A investigação teve início após a apreensão do celular de um detento, Lyferson Barbosa da Silva, suspeito de liderar a organização criminosa dentro da unidade. Em vídeos analisados, Lyferson aparecia comandando o esquema por um longo período. Operação segue em andamento!
A Polícia Federal segue investigando o caso, e os envolvidos devem responder por corrupção, tráfico de drogas e associação criminosa.