Nome de Gusttavo Lima é incluído na lista de procurados da Interpol
Justiça de Pernambuco manda soltar Deolane Bezerra e outros investigados em bets
Mãe da influenciadora, Solange Alves Bezerra, também será solta. Decisão, no entanto, não contempla o cantor Gusttavo Lima
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) ordenou, na noite desta segunda-feira (23), a soltura da influenciadora Deolane Bezerra, da mãe dela, Solange Bezerra, entre outros investigados pelo suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro apurado no âmbito da “Operação Integration”.
A decisão, assinada pelo Desembargador Eduardo o Guilliod Maranhão, é uma resposta ao pedido de habeas corpus feito pela defesa do dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, que também foi beneficiado. A decisão não contempla o cantor Gusttavo Lima, que também é investigado pela participação no esquema, foi alvo de um pedido de prisão nesta tarde.
Conforme o documento, os advogados de Darwin pediram a soltura do empresário alegando que o Ministério Público ainda não ofereceu denúncia sobre o caso e que ainda havia pendências sobre a investigação.
“Em verdade, a partir do momento em que o Órgão Ministerial não se mostra convicto no oferecimento da denúncia, mostram-se frágeis a autoria e a própria materialidade delitiva, situação esta que depõe contra o próprio instituto da prisão preventiva prevista na norma adjetiva penal”, argumentou o magistrado.
Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. deve ser encarada com extrema cautela, uma vez que, em tese, apresenta características espúrias e duvidosas
“A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, diz trecho da decisão da magistrada.
A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Mulher é indenizada em R$ 500 mil após 44 anos em condições análogas à escravidão na Bahia
Uma mulher de 50 anos, identificada como “Maria” para proteger sua identidade, receberá uma indenização de R$ 500 mil após ter sido mantida em condições análogas à escravidão por 44 anos em Porto Seguro, Bahia. Desde a infância, Maria foi entregue para trabalhar como doméstica e viveu sob essa situação até a morte de seus patrões.
De acordo com o Jornal Correios, após sofrer maus-tratos na casa de um dos filhos da empregadora, Maria decidiu buscar ajuda. Com o apoio de uma vizinha, de uma advogada e do Ministério Público do Trabalho (MPT), ela conseguiu escapar. O acordo judicial foi firmado com os herdeiros da empregadora, que se comprometeram a pagar a indenização até 2025.
Atualmente, Maria está com a carteira de trabalho assinada, mora em um imóvel alugado e se dedica à sua alfabetização.
“Esse é um daqueles casos em que a gente vê tudo o que não poderia existir numa relação de trabalho. E apesar de entendermos que nenhum valor poderia pagar o que essa senhora passou, conseguimos fazer um acordo que permitirá a ela uma oportunidade de construir uma vida digna”, afirmou a procuradora do MPT Camilla Mello ao Correios.
Justiça nega soltura de Deolane Bezerra e sua mãe
A Justiça de Pernambuco decidiu, nesta segunda-feira (23/9), que não vai soltar Deolane Bezerra, a mãe dela, Solange Bezerra, nem os demais investigados da Operação Integration.
A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife entendeu que não há necessidade de substituir as prisões preventivas dos investigados por outras medidas cautelares, e que há novas diligências a fazer a pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A análise da soltura veio após recomendação feita por cinco promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
Na última sexta-feira (20), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu pedir a realização de novas diligências nas investigações da Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra e outras pessoas no dia 4 de setembro. A instituição recomendou também substituir as prisões preventivas já realizadas por “outras medidas cautelares”.
“O Ministério Público de Pernambuco, após minuciosa análise dos autos da investigação denominada ‘Operação Integration’, concluiu que, no momento, para embasar a acusação formal seriam necessárias algumas diligências complementares às que já foram levadas a efeito pelo Polícia Judiciária do Estado de Pernambuco”, informou em nota.
O órgão garante que pedido de novas diligências não prejudica a manutenção de algumas medidas que já foram tomadas e devem ser mantidas as ações de buscas e apreensões de bens e valores.
O MPPE disse ainda que recomenda a substituição das prisões preventivas, levando em consideração que a continuidade das investigações pode estender a prisão dos suspeitos a ponto de provocar um “constrangimento ilegal”.
“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, concluiu.
População invade delegacia e queima homem suspeito de estuprar bebê no AM
Crime teria ocorrido após ele confessar o ato de violência sexual contra o bebê
Populares revoltados do município de Jutaí, interior do Amazonas, atearam fogo a um homem suspeito de estuprar, matar uma bebe, de um ano e sete meses. O crime na noite de quinta-feira (19), após ele confessar o ato de violência sexual contra o bebê.
De acordo com informações, o suspeito foi preso e levado à 56ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP). A situação saiu de controle quando um grupo de populares, inconformado com a presença do homem na delegacia, invadiu o local, retirou o suspeito à força e iniciou o linchamento já do lado de fora do prédio.
O homem foi espancado com pedaços de madeira e, em seguida, jogaram gasolina sobre seu corpo, ateando fogo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a população incendiando o corpo do homem.
Bahia tem 75,6% de aumento de notificações de transtornos mentais relacionados ao trabalho
Maioria dos casos estava em Salvador e Feira de Santana
Na Bahia, em 2022, 246 casos de transtornos mentais relacionados ao trabalho foram notificados ao Ministério da Saúde. No ano seguinte, esse número subiu para 432, um aumento de 75,6% nas notificações.
Em 2022, os maiores números de casos estavam concentrados nas cidades de Feira de Santana (62), Salvador (36) e Vitória da Conquista (23). As ocupações mais afetadas foram gerente administrativo (19), detetive particular (16) e costureiro na confecção em série (9).
A maioria dos profissionais apresentou transtornos relacionados ao estresse, ansiedade e sintomas físicos sem uma causa médica clara (122); transtornos de humor [afetivos] (51); e burnout (20).
Já em 2023, as cidades que lideraram esse ranking foram Salvador (190), Vitória da Conquista (45) e Feira de Santana (44). Naquele ano, a ocupação de detetive particular teve o maior número de notificações (48), seguido por administrador (37) e auxiliar de escritório em geral (35).
Os principais diagnósticos que chegaram a pasta federal também foram os transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e somatização (196); transtornos do humor [afetivos]; e burnout (52).
Carol Figueira, psiquiatra especializado em saúde ocupacional, explica que os transtornos mentais relacionados ao trabalho são aqueles que podem resultar de fatores relacionados à organização do trabalho, como sobrecarga e estrutura hierárquica que coloca, muitas vezes, o colaborador no papel de oprimido.