A responsabilidade pelo controle de natalidade muitas vezes está associada à mulher, já que a maioria dos métodos contraceptivos depende do que elas decidem. Por exemplo: tomar pílulas anticoncepcionais, a utilização de DIU (dispositivo intrauterino) ou as injeções contraceptivas. Uma das possíveis causas para essa situação é que ainda não foi encontrado um método masculino que seja tão eficaz e reversível quantos os produtos femininos. Mas a expectativa é que em 2023 essa história comece a mudar.
“Para ser um bom anticoncepcional é importante que ele seja eficaz, ou seja, não pode gerar gravidez, e deve ter um certo grau de reversibilidade, ou seja, quando o paciente para o método, ele volta ao potencial fértil que tinha anteriormente”, explica ao R7 o urologista e especialista em reprodução humana, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Matheus Gröner.