Não é novidade a preocupação dos especialistas com o tempo de permanência da criança frente às telas. Os pequenos desde cedo têm dominado o uso desses dispositivos e muitos até já possuem seu próprio aparelho. Para os pais, trata-se de um momento de tranquilidade, deixar a criança se distrair, fazendo algo com tanto interesse. Aparentemente, é algo inofensivo. Mas na verdade, isso pode gerar vários prejuízos ao desenvolvimento de crianças e adolescentes.
A exposição prolongada às telas de games e redes sociais pode provocar diversos danos à saúde física e mental dos jovens, como, por exemplo, na visão, na postura e no desenvolvimento físico, na qualidade do sono, na hiperatividade e na irritabilidade; na atenção e concentração, no risco do aumento de obesidade. Além disso, pode provocar transtornos na saúde mental: como ansiedade, depressão e baixa autoestima, devido à exposição à violência, ao bullying e à pressão nas redes sociais. Todos estes fatores influenciam o desenvolvimento e logo afetam o rendimento escolar.
O grande desafio é estabelecer limites de tempo, intercalando o tempo de tela com momentos de interação social, estudos, leituras de livros e atividades físicas de lazer, só assim é possível prevenir tantas consequências negativas. Vale frisar que nada em excesso faz bem.