Pode parecer história de pescador, mas há cinco anos, Willow, uma gata, desapareceu em Boulder, no estado do Colorado. Nessa semana ela reapareceu na cidade de Nova York, a quase 3 mil quilômetros de distância. Seus donos haviam implantado um microchip, o que permitiu identificar o animal, mas não rastreá-lo. Novamente a sorte não foi coadjuvante nessa história.
Depois de procurarem pelo animal por um tempo, os donos de Willow desistiram. Eles imaginaram que a gatinha já estaria morta, pois a região onde vivem é cheia de coiotes e corujas e o animal provavelmente já teria se tornado presa de um deles.
Difícil é imaginar como Willow conseguiu chegar até Nova York. As especulações são as mais absurdas. Alguns dizem que ela poderia ter simplesmente caminhado por todo esse tempo. Outros falam que se apaixonou por um gato e fugiu. Os mais “criativos” afirmam que entrou em um trem e viajou todo o território norte-americano, sobrevivendo da comida que era transportada em algum vagão.
O porta-voz do órgão governamental que cuida e controla animais em Nova York disse que Willow foi encontrada limpa, saudável, mas um pouco acima do peso. Isso comprova que alguém estava cuidando dela na cidade. A gatinha foi identificada após ter sido submetida a um procedimento padrão que as autoridades novaiorquinas realizam quando encontram um animal: localizar algum microchip no corpo dos bichinhos.
O microchip que estava na pele de Willow é do tipo RFID (Identificação por Rádio Frequência) passivo. De forma resumida, ele reflete os sinais de leitura com as informações armazenadas. Tem o tamanho de um grão de arroz, é barato (cerca de US$ 100) e, como não utiliza energia, dura por toda a vida do animal.
O dono da gatinha disse que todos os seus animais possuem microchips e que, se pudesse, faria o mesmo com seus filhos.
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