Prefeitura investiga causa de mal estar em 25 alunos
por PTNNEWS
Os adolescentes têm entre 11 e 15 anos e moram em comunidades rurais. Eles são alunos do turno vespertino da Escola Municipal Brás Bispo de Oliveira e cursam o 6° ano do ensino fundamental e o 9º ano do ensino médio. Segundo a Secretária Genice Andrade, apenas um aluno que apresentou os sintomas é do sexo masculino.
Mas seis meninas retornaram à unidade na manhã desta sexta-feira (7), sentindo os mesmos sintomas, principalmente dores abdominais, três delas foram transferidas nesta manhã para o hospital regional em Santo Antonio de Jesus, Joanice Oliveira Santos, Marilene Oliveira Santos e Marlene Farias dos Santos para serem submetidas a exames laboratoriais complexos na tentativa de revelarem as causas dos sintomas. De acordo com a secretária, as outros três pacientes também podem ser levados para o hospital, caso haja liberação de vagas. Segundo ela, nenhuma das seis está em estado grave.
Outros moradores e alunos de diferentes povoados também sentiram os sintomas, que até o momento não têm causa esclarecida. Com a soma dos alunos do Bispo de Oliveira, 28 pessoas deram entrada no posto médico com sintomas semelhantes.
“Ontem não foi servido merenda porque o tanque estava sendo lavado. Algumas disseram que beberam água, mas a maioria não. Procuramos saber se algum agricultor aplicou agrotóxico no solo, mas não descobrimos nada disso. Os médicos levantaram suspeita de contaminação respiratória, inalação de algum produto. Estamos investigando”, conta a secretária. A escola está interditada nesta sexta-feira para inspeção da Vigilância Sanitária.
Tudo começou quando quatro crianças sentiram as dores ainda no colégio, por volta das 13h30, e foram levadas até o posto médico. “Nos assustamos porque depois, entre às 16h e 19h mais onze precisaram ir até o posto. Elas estavam assustadas, gritavam, talvez porque se assustaram com tantas crianças com o mesmo problema”, conta a secretária.
Coversamos com; Ednei Menezes Souza, secretário de Saúde local, o caso é inédito na região. Ele comenta que as equipes de Vigilância Sanitária foram enviadas à escola e aos povoados vizinhos ao povoado de Moenda para investigar as causas. “Temos que fazer análise da situação da água, se algum produto foi aplicado nas terras da região, ir ao local onde as pessoas moravam, para ter a ideia do que realmente aconteceu”, diz.