Política responsável
Por: Josias Silva
Notamos que em quatro em quatro anos vemos a reprise da mesma historia: varias pessoas desejosas de se lançarem no mundo da política. Uns com o desejo em um cargo no legislativo e outros que se “jogam” em busca desenfreada para alcançar o Executivo. Entretanto o que sobra são vários partidos políticos sem impor sua ideologia, principalmente no que se refere na arena política pelas suas idéias: existe à esquerda (que ainda não esta morta); o centro (para onde muitos políticos se dirigem) e a direita com muitos adeptos, mas poucos com coragem para admitir.
Diante de tantos desejos políticos é inevitável questionamento como: quem de fato tem uma opinião de posicionamento político? Quais são os verdadeiros interesses? O leitor sem duvida estar-se perguntando o porquê destes questionamentos, pois lhes respondo caro leitor que meu objetivo aqui é entender as ramificações partidárias e sobre tudo entender as filiações partidárias que foram feitas visando o pleito de outubro de 2012.
Ao analisar as costuras feitas nas mais diversas paragens municipais é possível ver no mesmo barco os diversos “tipos” de políticos. Essas atitudes eliminam a base ideológica dos partidos e forma um carrossel partidário. Certo ou errado? Não quero apontar para nenhuma direção, quero entender como acontece e como tantos políticos acham tão normais esses processos espúrios.
Tratando do assunto com racionalidade atenta-se em alguns aspectos considerados por mim fundamentais: quais são os verdadeiros interesses dos formuladores dessas parcerias? É lamentável mais a resposta é bem simples: o poder. Sendo verdade e, tenho convicção que sim então o nosso desejo, caro leitor, fica em segundo ou terceiro plano, sendo eleitas pessoas sem preparação onde a meta é simplesmente satisfazer as necessidades dos integrantes das agremiações e de quem o sustentou suas campanhas.
Porem, o cidadão tem condições de escolher o melhor candidato dentre os tantos que disputa os cargos eletivos? Lamentavelmente outra resposta certeira e rápida: não. Essa certeza vem de fatos históricos do Brasil onde se tem como cultura o privilegio as elites e o desprezo a educação das classes menos favorecidas. Mas, essas questões tratarei em outra oportunidade.
Para desfazer esse nó é fundamental a existência e o fortalecimento de partidos fortemente ideologizados, no entanto, isso ainda esta engatinhando aqui. O que se ver é de um lado os homens de direita, cujo seus princípios defendidos estão presente desde a época da independência, mais fogem da defesa de ideais liberais, no outro lado, temos políticos travestidos do que se chamam de social-democratas, porem na verdade tem verdadeiras devoção ao poder. E por fim tem os que se auto diz esquerdistas que defendem com todo fervor os interesses corporativos, mas, quer passar a imagem de quem objetiva uma melhor qualidade de vida da população.
Enfim, é nesse o mundo político que nos rodeia e que esta cada vez mais forte sem que o povo saiba de fato quais são os interesses e propostas reais de cada pré candidato. Esse cenário fica ainda mais preocupante porque acontece a cada quatro anos, sendo esquecidas as proposta e discursos após os pleitos pelos os vitoriosos e derrotados. Coisas da política, conforme Maquiavel. Obrigado blog ptnnews por o espaço.
Internauta Josias Silva. ptnnews.