Em partida realizada em Pituaçu, equipe mineira e anfitriões não saem do 0 a 0
No reencontro do Cruzeiro com o técnico Joel Santana, a Raposa não conseguiu superar o Bahia, dirigido pelo ex-comandante celeste. Em uma partida sem grandes emoções, mineiros e baianos ficaram no empate em 0 a 0, nesta quarta-feira, no estádio de Pituaçu.
Com o resultado, o Cruzeiro segue sem vencer no returno do Campeonato Brasileiro, mas conseguiu manter um tabu de 16 anos sem ser derrotado pelo Tricolor baiano. A última vitória da equipe de Joel aconteceu em 1995, em jogo realizado pela Copa do Brasil.
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro tem pela frente o clássico nacional contra o Corinthians, marcado para o próximo domingo, na Arena do Jacaré. Já o Bahia, vai visitar o Coritiba, domingo, às 18h, no estádio Couto Pereira.O jogo – O torcedor baiano ainda se acomodava nas arquibancadas de Pituaçu, quando o avante Souza, teve a primeira chance de abrir placar, mas o jogador livre dentro da área cabeceou fraco na mão do goleiro Fábio. Atuando em casa, o Bahia tomou a iniciativa do jogo nos primeiros minutos, criando as principais jogadas ofensivas.
Com uma postura cautelosa no começo da partida, o Cruzeiro procurou tocar a bola com o intuito de esfriar o ímpeto inicial do Bahia, que com maior posse de bola procurou o gol com mais afinco. Aos 14, o Tricolor quase conseguiu com o volante Fabinho, que arriscou arremate de longa distância, que obrigou o arqueiro cruzeirense a fazer boa defesa para mandar para escanteio.
Com dificuldades para penetrar na zaga da Raposa, o Bahia passou a utilizar como estratégia, os chutes de longa distância e as bolas alçadas para área, mas os defensores cruzeirenses levaram a melhor em quase todas as investidas. Quando a zaga não conseguiu cortar os cruzamentos, o goleiro mineiro resolveu com defesas milagrosas.
Isso aconteceu, aos 22, quando o lateral direito improvisado Gabriel foi à linha de fundo e cruzou na medida para Souza, que testou com violência, porém, Fábio operou milagre para salvar o Cruzeiro. Com um jogo de paciência, a Raposa preocupou-se primeiro em não levar gols e só em lances esporádicos ameaçou o Bahia no primeiro tempo.
Aos 33, Marcelo Lomba trabalhou pela primeira vez no jogo, mesmo assim, a finalização foi feita pelo atacante do Bahia Souza, que tentou cortar uma cobrança de falta pela direita e quase marcou contra. Aos 37, o Bahia voltou a tentar com a bola área, mas sem marcação, o volante Fahel testou no meio do gol, facilitando a vida do goleiro Fábio.
Na volta para a etapa complementar, o panorama do jogo não foi alterado, ou seja, o Bahia com maior volume de jogo, mas pouco eficiente na hora de concluir as jogadas. Com lentidão na hora de trocar passes, o Cruzeiro facilitou a marcação do Tricolor, que ganhou quase todas as divididas.
Aos 12, o Cruzeiro conseguiu uma boa jogada com Montillo, que cruzou para Roger, que chegou um pouco atrasado no lance e não conseguiu completar para as redes. A resposta veio com Paulo Mirada em mais uma bola levantada para a área, porém, a cabeçada passou sobre o travessão.
Com o intuito de dar mais mobilidade para o ataque cruzeirense, Vágner Mancini trocou Roger, pelo jovem Élber, e aos 16, a mudança quase surtiu efeito, mas a finalização parou na trave do goleiro Marcelo Lomba. Como o Bahia não aproveitava as chances que tinha, a Raposa decidiu ser mais ofensiva, e passou a levar perigo, criando algumas oportunidades de marcar.
Aos 28, em uma excelente enfiada de bola de Souza, Lulinha saiu na cara do goleiro Fábio, que fez mais uma ótima defesa para evitar o gol. O troco não demorou, e no minuto seguinte, o paraguaio Ortigoza da entrada da área errou o alvo, mas assustou o arqueiro baiano. Sem mais emoções, a partida ficou mesmo na igualdade em 0 a 0.