Alunos do colégio estadual José Aloísio Dias foram às ruas de Mutuípe, a 243 km de Salvador, realizar uma manifestação cobrando do Estado intervenção no processo de terceirização do Hospital Clélia Chaves Rebouças (HCCR), único da cidade, administrado pela Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Mutuípe (APMIM), que passaria a ser administrado pela APMI da cidade de Castro Alves, o que pode levar a demissão dos 58 funcionários contratados, que estão com salários atrasados em 60 dias.
A direção do hospital nega a possibilidade de uma demissão em massa, e diz que a empresa que ficará responsável pela gestão, não modificará o quadro de profissionais por pelo menos 90 dias. Para Benival de Jesus, vice-presidente do SINDSAÚDE, somente o salário de novembro está assegurado aos funcionários. “Estamos conversando com a proprietária do hospital para resolver esse problema”, acrescentou Benival.
Passando por dificuldade financeira, a unidade hospitalar não teve o convênio de R$ 115,000.00 renovado com o SUS. Para o Superintendente de Regulação do Estado da Bahia, Dr. Andrés Alonso, a terceirização é o melhor caminho para o município, que não tem condições de assumir a direção do HCCR.
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