De acordo com relatos de testemunhas, anexadas ao B.O., durante a confusão, Ramirinho ainda puxou um revólver e passou a agredir a vítima com coronhadas. “No momento da briga muitos populares curiosos se aproximaram, mas quando Carlinhos sacou o revólver todos fugiram das proximidades”, contou a moradora Vivalda Batista, em seu depoimento.
Os três agressores ainda arrombaram a porta da casa de outro correligionário de Santana, conhecido como “Itinho”, quebraram o espelho da sala de sua residência e ameaçaram a mulher, que estava com o filho de cinco anos nos braços. Os invasores ainda teriam dado prosseguimento às agressões contra Aldemário dentro do imóvel e longe da vista dos populares. “Depois de alguns instantes, durante o tumulto generalizado, a depoente entrou na casa e viu apenas o popular Aldemário bastante ensanguentado”, escreveu no relatório o delegado Rodrigo Albuquerque. A confusão só terminou com a chegada da Polícia Militar. Ninguém foi preso. No laudo de exame de lesões corporais, emitido pelo Instuto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador, os peritos constataram queimadura de segundo grau na perna da vítima, além de corte profundo no supercílio direito e diversos hematomas pelo corpo