 transexual no Miss Bumbum |
De biquínis provocativos e com os bumbuns em destaque, um grupo de mulheres realizou uma manifestação na Praça Municipal, em Salvador, nesta quinta-feira (23). O objetivo da mulherada, que parou o centro da cidade com faixas de protesto e muito bom humor, era protestar contra a participação de uma transexual baiana na segunda edição do concurso nacional Miss Bumbum.
As manifestantes querem que a organização do evento selecione uma mulher para participar do concurso e cancele a participação da baiana Amanda Sampaio. “Organizadores do Miss Bumbum: Na Bahia tem mulher bonita, não precisa de transexual”, dizia uma das faixas usadas no protesto.
Em entrevista para o Ego nesta quarta-feira (22), a baiana revelou que economizou por quatro anos para conseguir juntar os US$ 7 mil necessários para fazer a operação de mudança de sexo na Tailândia, em 2007. Ela trabalhou como cabelereira e fez até programas para juntar o dinheiro.
Diferença Nascida em Itaberaba, Amanda contou que desde criança sabia que era diferente e aos cinco anos já brincava de boneca e de casinha com as amigas. Ela conta com o apoio da família – tem ainda dois irmãos e uma irmã. “Quando minha mãe estava grávida de mim, queria muito uma menina. Tive a alegria de dar a ela a menina que ela queria”.
Amanda não se reconhecia no corpo masculino e tinha vergonha ao ver o pênis no espelho. “Eu não me via naquele corpo”. Ela resolveu se inscrever ao Miss Bumbum porque sempre recebia elogios para essa parte do seu corpo. Ela se defende das críticas. “Já vieram falar que não é justo eu concorrer, porque não tenho celulite”, disse Amanda. Do G1
As manifestantes querem que a organização do evento selecione uma mulher para participar do concurso e cancele a participação da baiana Amanda Sampaio. “Organizadores do Miss Bumbum: Na Bahia tem mulher bonita, não precisa de transexual”, dizia uma das faixas usadas no protesto.
Em entrevista para o Ego nesta quarta-feira (22), a baiana revelou que economizou por quatro anos para conseguir juntar os US$ 7 mil necessários para fazer a operação de mudança de sexo na Tailândia, em 2007. Ela trabalhou como cabelereira e fez até programas para juntar o dinheiro.
Diferença Nascida em Itaberaba, Amanda contou que desde criança sabia que era diferente e aos cinco anos já brincava de boneca e de casinha com as amigas. Ela conta com o apoio da família – tem ainda dois irmãos e uma irmã. “Quando minha mãe estava grávida de mim, queria muito uma menina. Tive a alegria de dar a ela a menina que ela queria”.
Amanda não se reconhecia no corpo masculino e tinha vergonha ao ver o pênis no espelho. “Eu não me via naquele corpo”. Ela resolveu se inscrever ao Miss Bumbum porque sempre recebia elogios para essa parte do seu corpo. Ela se defende das críticas. “Já vieram falar que não é justo eu concorrer, porque não tenho celulite”, disse Amanda. Do G1
