Trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão nas vinículas da Serra Gaúcha relataram que eram agredidos com choques elétricos pelos empregadores.
O escândalo que está afetando o setor vinícola gaúcho estourou na última quarta-feira (23/2), após algumas vítimas terem conseguido escapar do alojamento onde eram mantidas em condições desumanas e pedido socorro em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Após a fuga, auditores fiscais do Ministério do Trabalho e servidores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Defensoria Pública da União (DPU) resgataram 208 trabalhadores que foram contratados na Bahia por uma empresa terceirizada pelas vinícolas para ajudar na temporada de colheita de uvas.