“Esse é o primeiro caso desse tipo que atendo aqui no hospital. A peculiaridade do acidente é que a ponta do arpão penetrou a região entre o canal anterior vertebral e o canal da medula. Caso o objeto atingisse apenas um centímetro para dentro, a paciente ficaria tetraplégica; se atingisse um centímetro para fora, alcançaria uma artéria que irriga o cérebro, levando-a ao óbito”, diz o médico Allan da Costa, neurocirurgião que cuidou de Elisangela. Nas próximas 48 horas, os médicos farão uma avaliação definitiva para avaliar se Elisangela ficará com alguma sequela. “Ela está movimentando os dois lados, mas com pouca força no lado direito. Precisamos esperar a suspensão da sedação e retirar a traqueostomia para fazer uma avaliação completa. Se tudo der certo, ela terá alta em uma semana”, acredita o médico.
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Foto ilustrativa |
FOTO: PTN NEWS. |
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