Salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025, maior que o previsto, após alta da inflação

Segundo estimativa, o aumento deve ficar R$ 15 acima do previsto em orçamento, e R$ 112 em relação ao piso atual, de R$ 1.412

A inflação dos últimos meses elevou a estimativa do salário-mínimo para 2025. O novo piso pode chegar a R$ 1.524, R$ 15 a mais do que o previsto pelo governo federal, de R$ 1.509, no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), enviado ao Congresso Nacional em agosto. O aumento seria de R$ 112, em relação ao valor do piso nacional atual, que é de R$ 1.412.

Segundo relatório sobre inflação e orçamento da XP, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), usado na base do cálculo do reajuste do salário-mínimo, deve atingir 4,9% no acumulado até novembro.

A inflação utilizada no orçamento ficou desatualizada. Quando o orçamento foi apresentado ao Congresso em agosto, a estimativa para INPC era de 3,65%.

Como a regra adotada desde o ano passado para o reajuste segue a política de valorização, para garantir um aumento real, acima da inflação, a soma da inflação medida pelo INPC, acumulada em 12 meses até novembro do ano anterior, mais a variação do PIB de dois anos antes, que foi de 3%, chega ao valor de R$ 1.524.

O novo piso precisa ser aprovado pelo Congresso até o final do ano e sancionado pelo presidente Lula, para começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.

Inflação em alta

A inflação oficial do país acelerou pelo segundo mês seguido e ficou em 0,56% em outubro. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumula alta de 3,88% no ano e, nos últimos 12 meses, de 4,76%.

O índice de inflação utilizado para o reajuste do salário mínimo é o INPC, que mede o custo de vida da população mais pobre, e difere do IPCA, principalmente no caso dos preços dos gêneros alimentícios, que têm um peso maior.

Pobreza eleva em 3 vezes risco de surgimento de ansiedade e depressão

Um relatório das Nações Unidas aponta que pessoas em situação de pobreza têm três vezes mais chances de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. É o que aponta o relatório “Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental”. Cerca de 11% da população mundial sofre com algum transtorno mental. 

De acordo com o relator especial da Organização das Nações Unidas e autor do relatório, Olivier De Schutter, esse cenário está relacionado à obsessão pelo crescimento da economia e busca de riqueza, levando as pessoas a se submeterem a jornadas exaustivas de trabalho e condições de trabalho precárias.

“Quanto mais desigual é uma sociedade, mais as pessoas da classe média temem cair na pobreza e com isso desenvolvem quadros de estresse, depressão e ansiedade”, afirmou o relator.

Jornada de 24 horas por dia 
Segundo o relator, o principal fator de risco é jornada de 24 horas por dia, 7 dias por semana, quando o trabalhador fica disponível sob demanda, e cita como exemplos os trabalhadores de aplicativos e plataformas digitais  

De Schutter afirma que essa lógica “resulta em horários muito variáveis de trabalho, o que torna muito difícil manter um equilíbrio adequado entre a vida familiar e a vida profissional”. A incerteza quanto ao horário de trabalho e quantidade de horas a trabalhar tornam-se grandes motivadores de depressão e ansiedade.

3 em cada 10 homens nunca fizeram nem pretendem fazer exame de toque retal, diz pesquisa

A mesma pesquisa aponta ainda que 44% dos entrevistados não têm conhecimento sobre prevenção ao câncer de próstata.

Três em cada dez homens nunca fizeram nem pretendem fazer o exame de toque retal, mostra um estudo do hospital de câncer A.C.Camargo feito em parceria com a Nexus. A mesma pesquisa aponta ainda que 44% dos entrevistados não têm conhecimento sobre prevenção ao câncer de próstata.

Segundo a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), no último ano a doença matou, em média, 47 homens por dia no Brasil. O exame de toque é uma das formas de descobrir se o paciente tem ou não o câncer de próstata. Professor titular da USP (Universidade de São Paulo) e vice-presidente da SBU, Rodolfo Reis diz que o teste faz parte do protocolo de exame físico para rastreio da doença. “Além de ser mais acessível, é por onde muitas vezes detectamos a presença de sangue”, afirma o especialista.

Outro teste usado para rastreio da doença é o PSA, um exame de sangue. De acordo com médicos, os dois devem ser realizados conjuntamente, como complementares.

Líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo, Stênio Zequi diz que o protocolo de testes precisa ser individualizado e, embora o exame de toque já tenha sido mais popular, ainda é importante porque é mais barato e acessível.

“É um exame indolor que avalia o tamanho da glândula, dimensões e limites. Durante o processo, o médico vê se encontra alguma irregularidade ou alguma área endurecida que possa sugerir um câncer”, explica Zequi.

Fim da escala 6×1: PEC para reduzir jornada conta com mais de 130 assinaturas

Para que a proposta comece a tramitar na Câmara, é necessário o apoio de ao menos 171 dos 513 deputados

O número de assinaturas em apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pela redução de jornada de trabalho praticamente dobrou nesta segunda-feira (11).

No fim de semana, a iniciativa — de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) — contava com a adesão de 70 deputados. Na noite desta segunda, o número havia chegado a 134, segundo a parlamentar.

Para que a PEC comece a tramitar, é necessária a assinatura de ao menos 171 dos 513 deputados federais.

A PEC propõe o fim da escala de trabalho 6×1 — seis dias trabalhados e um de folga –, com redução da “jornada de trabalho para quatro dias por semana no Brasil”.

O PT e o PSOL, partidos da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), têm o maior número de deputados apoiadores do projeto: 65 e 12, respectivamente.

O deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) foi o único deputado do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro a manifestar apoio ao tema até o momento.

Família segue por conta própria nas buscas por jovem desaparecido no mar de Guaibim

A família de Jamesson José, um jovem de Santo Antônio de Jesus, continua sem respostas e sem apoio adequado das autoridades nas buscas. Jamesson desapareceu no mar de Guaibim no último domingo, 10 de novembro, após entrar na água, e desde então não houve sinais de seu corpo. Mesmo após o acionamento dos bombeiros no dia do ocorrido, a ausência de salva-vidas e a falta de assistência imediata agravaram a situação.

Desde o desaparecimento, a família de Jamesson tem feito apelos para que as autoridades de segurança, como o Corpo de Bombeiros, intensifiquem as buscas. No entanto, até o momento, eles relatam que nenhum socorro oficial foi prestado. “É um verdadeiro descaso”, afirmou o irmão da vítima, demonstrando sua indignação com a falta de resposta das autoridades competentes. “Não temos nenhum apoio oficial, nenhum posicionamento das autoridades. Estamos completamente sozinhos.”

Em meio à angústia e ao desespero, a família pede o apoio da comunidade e das autoridades para ampliar os esforços de busca. Sem a ajuda adequada, os familiares têm contado apenas com a solidariedade dos moradores locais, que têm se organizado para fornecer comida, água e apoio nas buscas por Jamesson. “A dor da ausência já é insuportável, e ainda temos que lidar com essa negligência”, desabafou outro parente.

Apenas 4 deputados baianos assinam PEC pelo fim da escala 6×1

Até o momento, apenas quatro deputados baianos assinaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa extinguir a jornada de trabalho de seis dias consecutivos e um de descanso, a conhecida escala 6×1. Os parlamentares que aderiram à proposta são Alice Portugal (PC do B), Lídice da Mata (PSB), Jorge Solla (PT) e Waldenor Pereira (PT).

Moradora de Gandu realiza sonho de conhecer Celso Portiolli no Domingo Legal

A moradora de Gandu, Reiane, teve a chance de realizar um grande sonho ao participar do Domingo Legal, programa exibido pelo SBT no último domingo (10) e apresentado por Celso Portiolli.

Reiane viajou mais de três dias de ônibus, saindo de Gandu, na Bahia, até São Paulo, para poder assistir ao programa ao vivo. Com o coração cheio de expectativas, ela estava na plateia do Domingo Legal quando foi chamada para subir ao palco e conhecer pessoalmente o apresentador Celso Portiolli. Visivelmente emocionada, Reiane não conseguiu segurar as lágrimas ao ver o ídolo de sua infância, com quem sempre sonhou em ter contato. Ela contou que, desde pequena, escrevia cartas para Celso, o que tornou o encontro ainda mais especial.

Homem desaparece após cair do Jet-ski no Rio Paraguaçu

Um homem desapareceu após cair de um Jet-ski no Rio Paraguaçu, na cidade de cabaceiras, na tarde deste domingo (10). Segundo informações, o homem, seria natural da cidade de Cruz das Almas, estava na garupa do equipamento quando se desequilibrou durante uma manobra. A identidade do homem não foi divulgada.

Pescadores,  moradores locais  e Equipes do Corpo de Bombeiros realizam buscas no local.

PEC propõe fim da jornada 6×1 e redução da carga horária de trabalho no Brasil

O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.