GANDUENSE É PRESO EM PORTO SEGURO ACUSADO DE INTEGRAR QUADRILHA DE ROUBOS

Segundo informações locais um ganduense, atualmente morador de Porto Seguro teria sido preso no extremo sul do estado, em contato com alguns companheiros daquela localidade, constatamos a veracidade da informação.
O fato aconteceu no último final de semana, quando a CIPE Mata Atlântica (antiga CAEMA) realizou uma ação em Vera Cruz, distrito de Porto Seguro, que resultou na prisão de integrantes de uma quadrilha que estava aterrorizando a população de Porto Seguro e municípios vizinhos.
Os detidos foram Leandro Santos de Souza, Siterlan Souza dos Santos (vulgo vassoura), Gabriel Pereira dos Santos e Eduardo Santos Araujo (vulgo Japa).
De acordo com as informações obtidas os  quatro suspeitos foram detidos portando 3 armas, sendo que duas delas de calibre 32 e uma de calibre 38, 6 armas de fabricação caseira, 54 gramas de cocaína, 31 buchas de maconha, uma moto marca DAFRA (placa JRI-4182) e pertences de vítimas que foram roubadas pelo grupo.
Os integrantes da quadrilha são suspeitos de terem praticado pelo menos 6 homicídios e mais de 30 roubos de residências, comércio e fazendas.
O ganduense Siterlan, morou muitos anos na região conhecida como Dois Oitis, zona rural do município de Nova Ibiá e já possuía diversas passagens pela polícia. Ele e os outros suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Porto Seguro.

CRIMINOSOS INVADEM POSTO DE SAÚDE QUE SERIA INAUGURADO DIA (14) EM ILHÉUS

A Secretaria do município ainda avalia os danos causados pelos invasores
De acordo com a prefeitura da cidade de Ilhéus, a ação foi descoberta por vizinhos que ouviram um barulho vindo do local e resolveram acionar a Polícia Militar.
O posto de saúde do bairro Ilhéus II foi invadido pelos criminosos na noite desta terça-feira (8).
Policiais conseguiram prender um dos suspeitos que foi acusado pelo arrombamento e depredação do patrimônio público.
Um segundo envolvido no crime ainda está foragido. Segundo o governo do município, o posto de saúde do Ilhéus II estava em reforma.
A unidade estava para ser inaugurada e voltar a funcionar na próxima segunda-feira (14), entretanto depois dessa invasão, a reabertura será adiada.
A secretaria municipal de saúde ainda avalia os danos causados pelos invasores e irá estipular um novo prazo para a reabertura do posto.

EX-VEREADOR É MORTO A FACADAS EM NOVA IBIÁ

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Louro da Rua de Palha
Um ex-vereador do município de Nova Ibiá foi assassinado na manhã desta quarta-feira (12), com um golpe de faca.

As primeiras informações dão conta que o ex-vereador, possuía uma rixa antiga com um individuo identificado como “Time”, e hoje, mais uma vez voltaram a discutir. Nossa equipe manteve contato com alguns moradores da localidade, os quais nos informaram que o acusado desferiu um único golpe na altura do abdômen da vítima.

Aurelino Constantino de Almeida, de 41 anos, conhecido como Louro da Rua de Palha, ainda chegou a ser socorrido para o Hospital Nelson David Ribeiro em Gandu, mas não resistiu e faleceu.  Durante a prestação de socorro um dos familiares da vítima perdeu o controle do veículo em uma curva conhecida como “curva de nogo ô” e desceu a ribanceira.

Atualmente ele trabalhava como soldador na região. A polícia está à procura do autor do crime.

( Radio Patrulha)

CERCA DE 13 FOCOS DE INCÊNDIO ATINGEM O OESTE E A CHAPADA BAIANA

A situação considerada grave por ambientalistas continua castigando várias cidades, desde sábado (5)

Não é possível ainda afirmar a extensão do prejuízo causado à fauna e a flora nas regiões do Oeste e da Chapada Diamantina .

A situação, considerada grave por muitos ambientalistas, continua castigando várias cidades das duas regiões. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), pelo menos 13 focos do incêndio atingiram nove cidades no oeste e cinco na Chapada.


As cidades atingidas no oeste baiano foram: Barra, Barreiras, Baianópolis, Cristópolis, Cocos, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi e Wanderley. Na Chapada Diamantina as regiões afetadas são: Serra do Barbado, Rio de Contas, Andaraí, Lençóis, a Área de Proteção Ambiental entre Maribus e Iraquara e Piatã.
Para amenizar a situação a Secretaria do Meio Ambiente, reforçou o combate de bombeiros e brigadistas, enviando uma helicóptero e um avião para cada uma.  “Assim que o incêndio nessa região for controlado, vamos ter como distribuir melhor a ação das aeronaves, inclusive dos helicópteros. Não temos ainda um levantamento de quantos hectares foram atingidos”, explicou o secretário estadual Eugênio Splenger.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Lençóis, que atende a região, o incêndio começou no sábado (21).

ABELHAS E GRILOS INVADEM A REGIÃO DE FEIRA DE SANTANA

Somente em setembro 173 enxames foram retirados da cidade

Os moradores da cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, temem a formação de colmeias na área urbana. Até o mês de setembro, o Corpo de Bombeiros contiveram 173 enxames na cidade.


Moradores relatam que colméias são formadas em cima de janela e telhados das casas. Os moradores temem que os insetos se espalhem por todo o conjunto habitacional.

A situação se repete em outros pontos da cidade. No bairro Sobradinho, as abelhas construíram uma colmeia em uma árvore próximo à feirinha. Um outro enxame se instalou em uma árvore no bairro Capuchinhos. Moradores contam que mudam a rotina por causa dos insetos.
Os especialistas afirmam que as abelhas estão em busca de alimento e acabam formando colméias na área urbana. De acordo com os apicultores, o período de alta produção de mel na região ocorre de maio a outubro, quando as abelhas aparecem nas cidades em busca de alimento.
Apicultores orientam a população a não tentar retirar as colmeias. O ideal é acionar um especialista no assunto para fazer a remoção. Em caso de ataque por abelhas, procure um médico.
A infestação de grilos, da espécie preta, também tem preocupado a população de São Gonçalo dos Campos, município vizinho a Feira de Santana , os grilos começaram a aparecer nos finais de tarde.  Por serem pequenos, eles passam facilmente por brechas de portas, janelas e telhados de forma rápida e  imperceptível.
De acordo com os biólogos é comum que estes insetos estejam surgindo, pois cada fêmea, no outono, coloca em média cerca de 100 ovos durante seu período reprodutivo, e as crias nascem sempre na primavera seguinte, portanto, esta é a época em que os grilos estão presentes em todas as regiões do país. Os Bairros da Pitubinha, Murilo Leite, Estádio e Rua da Gameleira registram os maiores números de aparições do inseto.
Os gatos são predadores naturais dessa praga e acabam comendo os grilos.
Quando adultos os machos cantam para atrair as fêmeas para a reprodução. O som é emitido a partir da fricção entre as suas asas e é chamado de estridulação.
No interior da Bahia, a retirada de abelhas em área urbana é feita pelo Corpo de Bombeiros, que atende pelo número 193. Em Salvador, a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) faz o trabalho e atende pelo telefone (71) 3116-9150.

ATENDIMENTO NEGADO: ÍNDIA DÁ A LUZ EM PÁTIO DE HOSPITAL

Este já é o terceiro caso registrado no mesmo local
Após ter seu atendimento negado pelos médicos do hospital, uma mulher de origem indígena deu à luz no gramado que fica no pátio do Hospital.
O caso é investigado pelas autoridades, segundo o jornal “La Razón”. De acordo com testemunhas, Irma López Aurelio, de 28 anos, foi ao hospital durante a madrugada do dia 2 de outubro após perceber que estava em trabalho de parto.
Os funcionários informaram que havia pouco pessoal para o atendimento aos pacientes, devido a uma greve parcial, e que não poderiam atendê-la.
Sem falar espanhol, a mulher não conseguiu explicar sua situação, e não foi atendida.
Ela e o marido ainda continuaram por algumas horas no hospital, aguardando que ocorresse a troca de turno de enfermeiros e médicos, na esperança de que alguém os atendesse.
No amanhecer do dia seguinte, Irma sentiu as contrações. Sem atendimento, ela foi para o pátio do hospital e deu à luz na grama, ajoelhada. A criança caiu no solo, sem ninguém os cuidados necessários de higiene e proteção.
Apenas após o nascimento os funcionários do hospital se mobilizaram e atenderam a indígena e seu filho, que foram levados para dentro do centro de saúde. A criança é um menino, que nasceu saudável e passa bem.
Autoridades locais investigam o caso. Funcionários da clínica declararam que a barreira linguística dificultou a comunicação e levou a uma confusão e à falta de atendimento, segundo o jornal mexicano.
De outro lado o secretário de saúde do estado de Oaxaca German Tenorio, a dificuldade de comunicação não justifica a negligência médica.
Este já é o terceiro caso semelhante registrado no Centro de Saúde de San Felipe Jalapa de Diaz, no México.

VALENÇA: DUPLA ACUSADA DE PRATICAR DIVERSOS ROUBOS NO MORRO DE SÃO PAULO É PRESA PELO PELOTÃO ESPECIAL

José Carlos dos Santos, 24 anos, e Roberto dos Santos de Jesus, 22 anos, vulgo “Beto”, foram presos pelo Pelotão Especial da 33ª CIPM no interior de um ônibus intermunicipal Expresso Boipeba, que fazia o trajeto Torrinhas-Valença  acusados de praticarem vários roubos na região de Valença e no Morro de São Paulo. Com os mesmo foram encontrados dois revólveres calibre 38 e mais 04 munições, e uma quantia de R$ 2.036,00 em cédulas e mais R$ 202,80 em moedas, totalizando R$ 2.238,80. Segundo informações da PM, vários produtos roubados estavam em poder dos suspeitos: 5 celulares de diversas marcas, 03 pendrives, 01 canivete, 03 correntes, 04 pulseiras femininas, 11 anéis, 01 relógio de marca Michel Max e roupas novas com etiquetas. Os indivíduos, juntamente com todo o material foram encaminhados à sede da 5ª Coordenadoria Policial onde estão á disposição da justiça. A operação ocorreu no Distrito de Cajaíba próximo à localidade de Jaqueira em Valença após uma investigação.

Material encontrdo com os acsados Redação Voz da Bahia

QUANTO SEU MUNICÍPIO RECEBEU DURANTE O MÊS DE SETEMBRO

No mês de setembro, os municípios da região foram aquinhoados com os seguintes valores de transferências constitucionais: 

PRES. T. NEVES………………………..R$ 3.358.488,02

APUAREMA………………………………..R$ 1.315.713,38

GANDU……………………………………….R$ 3.379.156,24

IBIRAPITANGA……………..……….R$ 3.760.194,83
IBIRATAIA……………………………..R$ 2.824.193,32
ITAMARI…………………..…………..R$ 1.469.654,39
ITUBERÁ………………………………R$ 3.618.024,18
NILO PEÇANHA…………..……………R$ 2.186.881,72
NOVA IBIÁ……………….……………..R$ 1.272.123,26
PIRAÍ DO NORTE……….……………..R$ 1.316.001,92
TEOLÂNDIA……………….…………….R$ 2.490.160,84
W. GUIMARÃES………………..……….R$ 3.488.0

MUNDO NÃO CONSEGUIRÁ ELIMINAR PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL ATÉ 2016

O mundo não conseguirá erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016, como havia sido fixado pela Organização Mundial do Trabalho (OIT), informou a instituição ao inaugurar, em Brasília, uma conferência global sobre o tema. “Estabelecemos há 10 anos o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016. Com o atual ritmo de progresso, não vamos alcançar esse objetivo”, afirmou Guy Ryder, diretor-geral da OIT, durante a inauguração da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil. A OIT entende por piores formas de trabalho infantil a exploração sexual, as situações análogas à escravidão, o tráfico de pessoas, o tráfico de drogas e a manipulação de produtos perigosos ou químicos, por exemplo.

VIOLÊNCIA À MULHER É PROBLEMA CULTURAL; ESPECIALISTAS COBRAM CAMPANHA

  1. Adriana Tamashiro ficou com o rosto cheio de hematomas após a agressão
Adriana Tamashiro, 31 anos, foi espancada pelo parceiro a 20 dias do casamento. M. R. P., 26 anos, foi agredida grávida de seis meses pelo marido. T. N. S., 47 anos, passou 20 anos sofrendo agressões verbais e físicas dentro da própria casa. Elas representam pequena parcela das mulheres que sofrem violência praticada pelo companheiro. Recentemente, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concluiu em um estudo que a Lei Maria da Penha não reduziu a mortalidade do gênero. Um dos motivos, segundo especialistas entrevistados pelo Terra, é a omissão à denúncia de algumas mulheres, mas o principal é que “a lei não tem varinha de condão, é preciso fazer campanha por uma cultura de paz”, afirmou a psicóloga Roseli Goffman. Para a também conselheira do Conselho Federal de Psicologia, a lei não pode levar a responsabilidade por um problema de comportamento secular do Brasil. “Ela (Lei Maria da Penha) é um avanço e tem que continuar.

O que a gente precisa é trabalhar são outras ferramentas para a mudança da mentalidade e imaginário social”, disse.  Em uma sociedade à qual Roseli classifica como “falocêntrica” e enraizada pelo ódio e machismo – “ocupamos o sétimo lugar no feminicídio”, comentou – precisa de uma “campanha nacional pela diminuição da violência contra a mulher”, disse a psicóloga Janaína Leslao. Para Janaína, que atua na causa há anos, assim como há um trabalho grande de combate à violência no trânsito, é preciso atuar reeducação comportamental de homens e mulheres. “A gente não vê uma campanha de massa, na mesma proporção que a de trânsito, pela mudança da atitude dos homens em relação às mulheres, por uma convivência pacífica e igualdade de direitos”, criticou. A violência doméstica não é um problema de casal, mas, sim, social. “Devemos meter a colher em violência contra a mulher”, acrescentou. A designer Adriana foi espancada no próprio apartamento. “Ele quebrou metade da casa, a vizinha ficou em pânico e ligou para o porteiro, mas ele disse que não podia fazer nada se eu não pedisse ajuda pelo interfone”, contou sobre o ocorrido do dia 18/9. Ela tem apenas alguns flashes de memória do dia em que, depois de uma briga, o ex-noivo a seguiu inconformado com o fim do relacionamento. “Ele me chutava, me dava socos, minha vizinha ouviu ele me jogar na parede e gritar que ia me matar”, relatou. O casal estava junto há pouco tempo, tudo foi muito intenso, segundo ela: estavam juntos há dois meses e já moravam juntos. Mesmo assim, após um primeiro mês “lindo”, na primeira discussão ela percebeu a agressividade mais intensa do parceiro. Na segunda, vieram as agressões verbais que a motivaram a desistir do casamento. “Talvez tenha sido ingenuidade minha imaginar que ele não seria capaz de me levantar a mão”, disse. Com o apartamento todo ensanguentado, o ex-noivo tentou deixar o prédio, mas foi impedido pelo porteiro. Adriana chamou a polícia, ele foi preso em flagrante, pagou fiança e está em liberdade. Casos como o da dona de casa M. R. P. são bastante comuns, segundo a delegada Celi Paulino Carlota. M. R. P. namorou por anos na adolescência com o agressor, ficou um tempo separada dele e depois o casal decidiu morar junto, em 2010. “Nos primeiros meses ficou tudo bem, depois, qualquer problema que surgia ele não queria conversar, começava a brigar e a me ofender”, lembrou. Nas situações eles se separavam, mas meses depois voltavam a morar juntos. “Ele me humilhava, falava que eu não prestava para nada, que eu era um lixo e nunca ia ter nada na vida”, relatou M. R. P. Recentemente, a discussão foi mais além: depois dos xingamentos usuais, ele a jogou no chão, bateu no rosto, puxou o cabelo e apertou o pescoço. Quando a polícia chegou, chamada pelos vizinhos, o agressor já estava indo embora e ela preferiu não denunciar. “Falei que estava tudo bem, porque já vou passar pelo processo de divisão de bens e pensão, se ele perde o emprego como vai ajudar eu e a minha filha?”, justificou. Segundo ela, os policiais questionaram os arranhões no rosto e pescoço dela, mas ela insistiu que não havia ocorrido agressão. 

A segunda chance
Celi contou que as mulheres vítimas de lesão corporal, ameaças e ofensas chegam à delegacia abaladas em dúvida se devem denunciar ou não. “Elas sempre querem dar uma chance, é uma coisa maternal, falam que não querem prejudicar o pai dos filhos, que ele perca o emprego ou vá preso”, disse a delegada. A orientação da profissional, no entanto, é que a impunidade pode levar à morte da vítima e das pessoas próximas também. Segundo ela, o agressor passa por um período de arrependimento, promete melhoras, mas volta cometer os erros. Ela está recebendo casos em que a violência se estende aos filhos com mais frequência. A missionária norte-americana T. N. S. conheceu um advogado brasileiro há cerca de 20 anos nos EUA, eles se apaixonaram, se casaram e se mudaram para o Brasil. “Foram mais de 15 anos de violência, ele destruiu a minha alma”, contou. T. N. S. sofria humilhações em público, ouvia que não servia para nada e que mulher era só para sexo. A primeira agressão física veio com quase dois anos de casamento: um soco, uma chave de braço e puxões nos cabelos. Depois da primeira vez, a situação começou a acontecer com mais frequência e, grávida da terceira filha, ele rompeu a bolsa de água de T. N. S. com um soco na barriga dela. Ao todo, eles se separaram três vezes, mas os pedidos de desculpas do agressor sempre convenciam T. N. S. A última briga fez com que ela ameaçasse denunciá-lo. Como resposta, o agressor disse que tiraria a guarda dos quatro filhos – três meninas e um menino – de T. N. S. Ele conseguiu. Segundo ela, o ex-marido juntou um laudo médico falso que alegava a insanidade mental da mulher e obteve o direito de ficar com os filhos. “A culpa é minha porque eu demorei a tomar uma posição. Se eu tivesse denunciado antes não perderia 20 anos da minha vida e as minhas crianças. Quanto mais tempo você fica na situação, mais coloca as pessoas em perigo”, afirmou T. N. S.  
A denúncia
Um das razões para T. N. S. não ir à polícia era o medo de punição. Ela desconhecia a Lei Maria da Penha, de proteção às mulheres contra a violência doméstica. A lei, em vigência desde 2006, prevê medidas protetivas como o impedimento do agressor de se aproximar da vítima, fazer contato telefônico ou pela internet sob o risco de prisão, além de a mulher poder pedir o afastamento do companheiro do lar e alimentos provisórios. “Ela consegue tudo isso já na delegacia”, garantiu Celi. A denúncia também pode ser feita diante de ameaças e agressões verbais, acrescentou. O primeiro passo após uma agressão física é procurar um pronto-socorro caso existam ferimentos. Depois, a vítima deve ir até à delegacia da mulher e abrir o boletim de ocorrência. Foi o que fez Adriana. Logo após a polícia prender o agressor, ela foi para o hospital e seguiu ao Instituto Médico Legal para fazer exames. Na delegacia, ela estava certa de que não deixaria a violência passar impune, abriu um boletim de ocorrência e agora aguarda ser chamada para depor e fazer o reconhecimento. Segundo a delegada, as mulheres que buscam ajuda são cada vez mais jovens e, de acordo com Janaína, cerca de 90% são agredidas por uma pessoa íntima com quem se estabeleceu em algum momento uma relação de afeto. Além do apoio policial e jurídico, segundo Janaína, centros de atendimento à mulher ajudam na parte psicológica e recuperação da autoestima. As instituições mantêm sigilo e possuem equipe multidisciplinar, completou. (Fonte/Foto: Terra)