EM GREVE: POR TEMPO INDETERMINADO BANCÁRIOS BAIANOS ADEREM PARALISAÇÃO NACIONAL

Dentre as principais reivindicações estão o reajuste salarial, melhores condições de trabalho e fim das metas, assédio moral.
Os bancários baianos estão a partir de hoje (19) em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembléia realizada semana passada porém, ontem (18) ocorreu outra assembléia na qual os bancários da base do Sindicato na Bahia deflagraram a paralisação.
A categoria desde agosto está em campanha salarial com data base em 1º de setembro. Dentre as reivindicações a principal é o reajuste salarial de 11,93%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece 6,1%, segundo o Sindicato dos Bancários da Bahia.
Os bancários visam também maior participação nos lucros e resultados, fim das metas, do assédio moral, investimentos em saúde e segurança, além de melhores condições de trabalho

CRUZ DAS ALMAS: UM HOMEM E QUATRO ADOLESCENTES SÃO BALEADOS

Um homem e quatro adolescentes foram baleados na noite desta quarta-feira (18), em frente ao (CETEP), antigo Colégio Estadual Alberto Torres (CEAT).
De acordo com informações colhidas no local, o vulgo “Mental” foi alvejado na perna direita por disparo de arma de fogo efetuado por dois homens que estavam montados em uma moto de cor preta, de placa não anotada. Segundo testemunhas, que preferem o anonimato, os adolescentes estavam na porta de casa quando foram atigidos pelos tiros. De acordo com a Polícia Civil, os autores da tentativa de morte já foram identificados.
Os feridos foram socorridos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA24h). Um adolescente de 17 anos, atingido por um dos disparos na perna direita, foi transferido para o Hospital Regional de Santo Antonio de Jesus. Segundo informações médicas, as vítimas não correm risco de morte. (forte na notícia)

PRESIDENTE TANCREDO NEVES: HOMEM DIZ QUE SOFREU AMEAÇA DE MÉDICO DENTRO DO HOSPITAL.

Infelizmente a saúde do povo brasileiro anda na UTI, o SUS (Sistema Único de Saúde) a cada hora que passa aumenta a procura e junto com elas as reclamações também, um fato lamentável aconteceu no município de Presidente Tancredo Neves , na noite desta quarta-feira, onde o paciente Damião dos Santos ao dar entrada no Hospital Luiz Eduardo se deparou com uma sena jamais vista naquela rede hospitalar.

Entenda o caso

O senhor Eliton dos Santos, irmão do paciente Damião dos Santos, procurou o PTN NEWS para reclamar do atendimento médico no referido Hospital, segundo relatos do irmão da vítima, ao ver o seu irmão agonizando e gritando com fortes dores  pediu para o  Dr Hélio  fazer o atendimento ao paciente, quando foi recebido de forma estupida pelo médico, ainda segundo relatos de Eliton o médico ameaçou dizendo; “ sorte sua que não estou armado aqui agora”, apontando o dedo para o paciente, temendo o pior, Eliton  se retirou da sala enquanto o médico continuava transtornado dentro da unidade hospitalar. Eliton acrescentou dizendo que irá tomar as providências cabíveis para que seus direitos e de seu irmão sejam respeitados.

   O espaço está aberto para os esclarecimentos para direção do Hospital.

Leia também.

Já na manhã de hoje, (18), o senhor Cosme procurou o PTN NEWS para reclamar também do atendimento médico, a senhora Anaide Cena de 21 anos de idade está gestante de 03 meses,  a mesma estava sentindo fortes dores e tendo sangramento, ao ser atendida no Hospital pelo médico plantonista Dr. Hélio em seguida liberada para ser feito o exame de ultrassom. Ao retornar para casa à senhora Anailde não aguentou as dores e sangramento vindo a cair em frente a uma residência no Bairro do Ginásio, pedindo socorro aos moradores daquela localidade, O SAMU foi acionado e prestou os primeiros socorros.

Para apurar  o caso o PTN NEWS procurou o Dr. Hélio o mesmo que de forma gentil atendeu a nossa equipe, em seu relato a paciente estava com suspeita de aborto  por isso foi pedido com urgência o exame de ultrassom, logo após o exame a paciente deveria voltar para mostra-lo para o médico onde as providencia seriam tomadas. 

VITÓRIA DOS CORRUPTOS: MENSALEIROS PODEM SE LIVRAR DA CONDENAÇÃO POR QUADRILHA – E DA CADEIA

Celso de Mello, decano da corte, desempata votação a favor da validade dos embargos infringentes, o que adia indefinidamente o desfecho do julgamento

Com o voto decisivo do ministro Celso de Mello, a sessão desta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) expôs a face mais perversa da Justiça brasileira: a infinidade de recursos que, a pretexto de garantir amplo direito à defesa, fazem a delícia dos criminosos e a fortuna dos criminalistas. Devido às omissões e incongruências da legislação, mensaleiros obtiveram no plenário uma decisão que, na prática, desautoriza sentenças emitidas pelo próprio colegiado. Passadas 64 sessões, 11 delas dedicadas à análise dos recursos, a maioria dos ministros aceitou uma certa modalidade de apelação, chamada embargo infringente, que leva ao reexame das condenações – e, na prática, a um novo julgamento. Com isso, fica indefinidamente adiado o desfecho do processo. Condenações poderão ser comutadas em absolvições, penas em regime fechado poderão ser abrandadas, crimes poderão prescrever e – mais grave – o simbolismo do julgamento, que pareceu inaugurar um tempo de maior rigor no combate aos crimes contra a administração pública, será diluído ou mesmo anulado.

O Supremo tem agora pela frente um longo e incerto caminho: a publicação de novo acórdão em razão dos embargos declaratórios, concluídos na semana retrasada; o eventual julgamento de novos embargos de declaração (a propósito do novo acórdão); o recebimento dos embargos infringentes, réu por réu (e já ficou estabelecido que eles terão prazo de 30 dias para apresentá-los); a nova relatoria dos casos; considerações da defesa e da Procuradoria-Geral da República (agora sob novo comando) e, enfim, sabe-se lá quando, o segundo julgamento (após o que, eventualmente, novos embargos de declaração e novo acórdão). É impossível prever quando o caso chegará ao fim. Levará ‘anos a fio’, para o Ministério Público. Ficará para a ‘eternidade’, segundo o ministro Joaquim Barbosa, presidente da corte e relator do process

“Revisão dissimulada” – Os embargos infringentes estão previstos há décadas no regimento interno da casa para, segundo redação de 1985, condenações em processos penais com pelo menos quatro votos favoráveis aos réus. É o caso de onze mensaleiros, incluindo o chefe da quadrilha e ex-homem forte de Lula José Dirceu, dos deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, do operador do mensalão Marcos Valério, da banqueira Kátia Rabello, entre outros. No entanto, uma lei posterior ao regimento, editada em 1990 para disciplinar as normas processuais de tribunais superiores, não menciona a hipótese deste recurso. O STF já havia emitido dez súmulas sobre os infringentes – todas limitando ou negando sua admissibilidade -, mas nunca havia julgado sua validade em matéria penal nem proferido acórdão que confrontasse o regimento à lei. Daí a controvérsia e o ineditismo da decisão tomada hoje.
Primeiro a votar, Barbosa defendeu na semana passada que a lei de 1990, por não prever os infringentes, havia revogado o artigo do regimento. Esses recursos, argumentou Barbosa, só se aplicariam a decisões não unânimes tomadas pelos chamados órgãos fracionários (turmas e seções), para que a questão seja reexaminada por um colegiado mais amplo (o plenário). Admiti-los no caso do mensalão seria o mesmo que ‘eternizar’ o julgamento. Ao acompanhá-lo, o ministro Luiz Fux comparou o efeito do recurso a uma ‘revisão criminal dissimulada’, por fazer com que o plenário ‘se debruce sobre as mesmas provas e decida novamente sobre o mesmo caso’. “Por que o segundo julgamento é melhor?”, questionou Fux. “Talvez porque o STF de 2014 e 2015 seja melhor do que o Supremo de 2012”, ironizou o presidente da corte, Joaquim Barbosa, prevendo que os embargos façam o caso se arrastar por até dois anos e que a corte, com novos membros, chegue a conclusões diferentes das que foram tomadas no ano passado.
Ao aderir à tese de Barbosa, a ministra Cármen Lúcia lembrou que a existência dos embargos infringentes no STF criaria uma situação insustentável de desigualdade, pois seu uso em outro tribunal superior, o STJ, não é possível por força da mesma lei de 1990. A ministra mostrou que pessoas processadas pelo mesmo crime, uma no STF e outra no STJ, estariam sujeitas a procedimentos diferentes, com benefícios diferentes: uma com direito a um recurso extra, o embargo infringente, outras sem esse direito. Segundo a ministra, essa desigualdade só seria possível se a lei processual no Brasil não fosse única, segundo a Constituição.
Brecha – Prevaleceu, contudo, a divergência aberta pelo novato da corte, Luís Roberto Barroso. A tese central de seu arrazoado baseou-se na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro – uma ‘norma sobre normas’, que estabelece parâmetros para o funcionamento do sistema jurídico como um todo -, que prevê, no seu artigo 2º., as hipóteses em que uma lei é revogada. Diz o parágrafo 1º  desse artigo: “A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior”. No entendimento da maioria dos ministros, a lei de 1990 não fez nada disso. Eis a brecha. “Ainda que se trate, por juízo de valor, de recurso arcaico, anacrônico ou contraproducente, o emprego da técnica jurídica não autoriza concluir pela sua revogação”, disse Rosa Weber, seguindo o voto de Barroso.
Celso de Melo, ao desempatar o julgamento nesta quarta-feira, iniciou seu voto com longas digressões garantistas, rejeitando a ‘pressão das multidões’ e defendendo o direito ao recurso contra o ‘arbítrio’ e a ‘opressão’ — como se as acusações contra os mensaleiros tivessem partido de um estado tirânico ou como se os defensores dos réus não tivessem exercido à exaustão o direito à defesa, incluindo as mais variadas chicanas. O decano falou por mais de duas horas e não foi interrompido por nenhum de seus pares. Reafirmou a posição defendida no primeiro dia de julgamento do mensalão, a favor dos infringentes, e concluiu: “Os magistrados, no exercício de atividades interpretativas, no âmbito de tratados internacionais de direitos humanos, devem observar a primazia da norma que se revele mais favorável à pessoa”.
Decidido pelo STF que são cabíveis os embargos infringentes em ações penais originárias, uma vez que o artigo do Regimento Interno que os prevê não foi revogada, somente uma lei do Congresso pode retirar esse recurso do ordenamento jurídico. Já houve projetos de lei para acabar com os embargos infringentes. A discussão sobre o tema, contudo, jamais prosperou.
Novo julgamento – O acolhimento dos embargos infringentes não significa apenas uma oportunidade para que as provas sejam reavaliadas, e a doutrina aplicada, revista. Será, de fato, um novo julgamento, uma vez que a composição da corte mudou. Os votos dos ministros Ayres Britto e Cezar Peluso, nos casos que serão reavaliados, serão na prática descartados. Em seu lugar valerão as decisões de Barroso e Teori Zavascki. Os novatos são a grande esperança dos mensaleiros. Ambos já demonstraram inclinação para abrandar ou reverter condenações, em particular na revisão das penas por formação de quadrilha, o que pode livrar da cadeia Dirceu e Delúbio. Em poucas sessões desde sua posse, Barroso já minimizou o mensalão, pôs a culpa no modelo político e chegou a elogiar um dos condenados — o petista José Genoino. Zavascki propôs a redução da pena de oito condenados e, em sua carreira de magistrado, já se alinhou a teses sobre os crimes de quadrilha e lavagem de dinheiro que, no caso do mensalão, foram invocadas por ministros que defenderam absolvições.
Assim, com a nova composição da corte, há chance real de que sejam derrotados os entendimentos que pareciam indicar no STF um reequilíbrio entre a proteção de salvaguardas constitucionais e a necessidade de impedir que ferramentas da doutrina e da jurisprudência sejam usadas para evitar a punição a qualquer custo. Agora, o ‘garantismo’ desbragado de alguns ministros pode impor-se ao plenário, deixando pelo caminho, sobretudo, o entendimento menos estreito dos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Pecha – Tecnicamente, não há o que atacar na decisão tomada pelo Supremo nesta quarta-feira. Seus efeitos, no entanto, são nefastos. No ano passado, o ministro Celso de Mello advertia que ‘o estado brasileiro na tolera o poder que corrompe nem o poder que se permite corromper’. À época, o voto foi saudado como histórico. Prematuramente, vê-se agora. A decisão desta quarta-feira deixa aberta a ferida do mensalão e reafirma antiga pecha que a Justiça carrega: a de nunca alcançar os poderosos.

VALENÇA: FORAGIDA DA JUSTIÇA- JEOMARA SOUZA (TIAZINHA) ACUSADA DE MATAR (FABINHO) EM SERRA GRANDE

JEOMARA SOUZA é acusada pelo homicídio de FÁBIO LIMA (Fabinho), ocorrido no dia 14/06/2013, em Serra Grande, Distrito de VALENÇA – BA.

 Qualquer informação sobre o seu paradeiro poderá ser encaminhada para a Delegacia de Valença e a Polícia Militar e/ou Civil de sua cidade, mesmo sendo fora do Estado da Bahia.
 (75) 3641-8748 / 3641-8747 – Delegacia de Valença

 (73) 3254-0190 / 3254-3046 – Central de Operações da 60ª CIPM/Gandu

MARAÚ: MANIFESTAÇÃO FECHA ENTRONCAMENTO DA BA 001 QUE INTERLIGA ITACARÉ A CAMAMU.


Moradores do município de Maraú integrantes do “Movimento Asfalto para Maraú” fizeram hoje (18) uma manifestação que interditou o entroncamento entre a BA 001 e a BR 030 nos sentidos a Camamu, Itacaré, Ubaitaba e Maraú durante toda a manhã.

Os manifestantes cobram a pavimentação asfáltica da BR 030 que dá acesso ao município de Maraú, uma promessa política não cumprida que se arrasta há mais de 40 anos. No inverno chuvoso da região a estrada chega a ficar vários dias sem condições de tráfego, a exemplo do já está acontecendo com o acesso às praias da Península onde há mais de 40 dias não há ônibus circulando devido a interdição de um trecho de aproximadamente 5 Km. Fonte: Maraú Notícias.

O tráfego na via foi liberado aproximadamente às 12:00 horas. Confira aqui fotos exclusivas: (Itacaré Urgente)

VALENÇA: DETENTO DEIXOU CARTA PARA ESPOSA ANTES DE COMETER SUICÍDIO

    
O detento Itamar Silva Inácio, 26 anos (Bicho do Mato), natural de Teolândia Ba, deixou uma carta endereçada a companheira e filha antes de cometer suicídio no Conjunto Penal de Valença. O mesmo foi encontrado enforcado com um lençol envolta do pescoço dentro do albergue, na manhã desta terça (17/09), por volta das 02h. Itamar residia em Valença, no bairro do Jambeiro.

A Civil abriu inquérito para apurar a morte do detento. Durante a tarde desta terça (17/09), alguns colegas que estam no albergue foram ouvidos a respeito do caso; sendo encontrado a carta.

Confira a carta abaixo:
Nas Malhas da Lei

AUDIÊNCIAS DO CASO NEW HIT SÃO ENCERRADAS; SENTENÇA AINDA NÃO FOI DIVULGADA

As audiências de instrução do caso New Hit foram encerradas nesta quarta-feira (18).  Os membros da banda são acusados de violentar duas adolescentes. Depuseram nesta quarta Michel Melo de Almeida, Weslen Lopes e Willian de Farias. Os interrogatórios aconteceram na cidade de Ruy Barbosa, centro-oeste da Bahia, onde também teria acontecido o suposto crime. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), ainda não há previsão de quando a sentença será divulgada. A defesa dos réus ainda podem solicitar novas diligências dentro de um prazo de cinco dias, caso queiram incluir novas provas nos autos, no entanto, cabe a juíza Márcia Simões pode ou não aceitar os pedidos.  Após esse período, as partes apresentam as alegações finais. Só então a sentença será proferida. 

MINISTÉRIO DA SAÚDE AMPLIA FAIXA ETÁRIA DA VACINA CONTRA HPV

O Ministério da Saúde está ampliando a faixa etária para a vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberão as duas primeiras doses necessárias à imunização, a dose inicial e a segunda seis meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada cinco anos após a primeira. Com a adoção do esquema estendido, como é chamado, será possível ampliar a oferta da vacina, a partir de 2015, para as pré-adolescentes entre 9 e 11 anos de idade, sem custo adicional. Assim, quatro faixas etárias serão beneficiadas, possibilitando imunizar a população-alvo (9 a 13 anos). A modificação no esquema vacinal foi anunciada nesta quarta-feira (18) pelo secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, durante cerimônia de 40 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em Brasília. “O esquema vacinal estendido adotado tem duas grandes vantagens. A primeira é que possibilita alcançar a cobertura vacinal de forma rápida com a administração das duas doses. Outro beneficio é que a terceira dose, cinco anos depois, funciona como um reforço, prolongando o efeito protetor contra a doença.” O Ministério da Saúde está investindo R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses. A inclusão do imunobiológico ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS) foi anunciada em julho deste ano. Na época, a previsão era de administrar a vacina em pré-adolescentes de 10 e 11 anos, com dose inicial, a segunda um mês depois e terceira seis meses após a inicial. Entretanto, o Ministério da Saúde decidiu adotar o esquema estendido baseado em estudos recentes que comprovam a eficácia desta medida. Além disso, a estratégia segue recomendação da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e foi discutida com especialistas brasileiros que integram o Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Vale ressaltar que o esquema já é utilizado por países como Canadá, México, Colômbia, Chile e Suíça. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito a uma vacina que protege contra câncer. A meta é vacinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 5,2 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, que apresenta a segunda maior taxa de mortalidade entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama. 
A vacina, que estará disponível a partir de março de 2014 (1ª dose), é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. O imunobiológico para prevenção da doença é seguro e tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. As três doses serão aplicadas nas pré-adolescentes com autorização dos pais ou responsáveis. A estratégia de imunização será mista, ocorrendo tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas públicas e privadas. A incorporação da vacina complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, como a realização rotineira do exame preventivo (Papanicolau) e o uso de camisinha em todas as relações sexuais. A inclusão da vacina no SUS foi possível graças ao acordo de parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP), com transferência de tecnologia entre o laboratório internacional Merck Sharp & Dohme (MSD) e o Instituto Butantan, que passará a fabricar o produto no Brasil. A economia estimada na compra da vacina durante o período de transferência de tecnologia é de R$ 154 milhões. Além disso, a produção do imunobiológico contará com investimento de R$ 300 milhões para a construção de uma fábrica de alta tecnologia pelo Instituto Butantan, baseada em engenharia genética.
SOBRE O HPV – O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. No Brasil, a cada ano, 685 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus. Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas indicam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram, em 2011, em decorrência deste tipo de câncer. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. Em 2012, foram realizados 11 milhões de exames no SUS, o que representou investimento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária. No ano passado, o investimento no atendimento e expansão dos serviços para tratamento de câncer na rede pública de saúde foi de R$ 2,4 bilhões, 26% maior que em 2010. (Ascom/MS)