O que a gente precisa é trabalhar são outras ferramentas para a mudança da mentalidade e imaginário social”, disse. Em uma sociedade à qual Roseli classifica como “falocêntrica” e enraizada pelo ódio e machismo – “ocupamos o sétimo lugar no feminicídio”, comentou – precisa de uma “campanha nacional pela diminuição da violência contra a mulher”, disse a psicóloga Janaína Leslao. Para Janaína, que atua na causa há anos, assim como há um trabalho grande de combate à violência no trânsito, é preciso atuar reeducação comportamental de homens e mulheres. “A gente não vê uma campanha de massa, na mesma proporção que a de trânsito, pela mudança da atitude dos homens em relação às mulheres, por uma convivência pacífica e igualdade de direitos”, criticou. A violência doméstica não é um problema de casal, mas, sim, social. “Devemos meter a colher em violência contra a mulher”, acrescentou. A designer Adriana foi espancada no próprio apartamento. “Ele quebrou metade da casa, a vizinha ficou em pânico e ligou para o porteiro, mas ele disse que não podia fazer nada se eu não pedisse ajuda pelo interfone”, contou sobre o ocorrido do dia 18/9. Ela tem apenas alguns flashes de memória do dia em que, depois de uma briga, o ex-noivo a seguiu inconformado com o fim do relacionamento. “Ele me chutava, me dava socos, minha vizinha ouviu ele me jogar na parede e gritar que ia me matar”, relatou. O casal estava junto há pouco tempo, tudo foi muito intenso, segundo ela: estavam juntos há dois meses e já moravam juntos. Mesmo assim, após um primeiro mês “lindo”, na primeira discussão ela percebeu a agressividade mais intensa do parceiro. Na segunda, vieram as agressões verbais que a motivaram a desistir do casamento. “Talvez tenha sido ingenuidade minha imaginar que ele não seria capaz de me levantar a mão”, disse. Com o apartamento todo ensanguentado, o ex-noivo tentou deixar o prédio, mas foi impedido pelo porteiro. Adriana chamou a polícia, ele foi preso em flagrante, pagou fiança e está em liberdade. Casos como o da dona de casa M. R. P. são bastante comuns, segundo a delegada Celi Paulino Carlota. M. R. P. namorou por anos na adolescência com o agressor, ficou um tempo separada dele e depois o casal decidiu morar junto, em 2010. “Nos primeiros meses ficou tudo bem, depois, qualquer problema que surgia ele não queria conversar, começava a brigar e a me ofender”, lembrou. Nas situações eles se separavam, mas meses depois voltavam a morar juntos. “Ele me humilhava, falava que eu não prestava para nada, que eu era um lixo e nunca ia ter nada na vida”, relatou M. R. P. Recentemente, a discussão foi mais além: depois dos xingamentos usuais, ele a jogou no chão, bateu no rosto, puxou o cabelo e apertou o pescoço. Quando a polícia chegou, chamada pelos vizinhos, o agressor já estava indo embora e ela preferiu não denunciar. “Falei que estava tudo bem, porque já vou passar pelo processo de divisão de bens e pensão, se ele perde o emprego como vai ajudar eu e a minha filha?”, justificou. Segundo ela, os policiais questionaram os arranhões no rosto e pescoço dela, mas ela insistiu que não havia ocorrido agressão.
Hospital Público não possui Gerador/ FOTO: PTN NEWS |
Local onde funcionava o gerador/ FOTO PTN NEWS |
Local onde funcionava o gerador/ FOTO PTN NEWS |
Local onde funcionava o gerador/ FOTO PTN NEWS |
Veiculo abandonado no fundo do Hospital/ FOTO PTN NEWS |
Ambulância abandonada no fundo do Hospital/ FOTO PTN NEWS |
Segundo informações, a técnica de enfermagem Cirleide Oliveira Ribeiro, 35 anos, saiu do trabalho e, por volta das 19h30, parou a moto que conduzia, uma Shineray branca, na sinaleira da rua São José com a Avenida de Canal, Centro, quando foi surpreendida pelos suspeitos armados que anunciaram o assalto. Um dos bandidos disparou um tiro atingindo o rosto da vítima.
Após a morte da técnica de enfermagem, os policiais saíram em diligência em busca dos suspeitos que foram presos.
A arma utilizada no crime foi jogada em um terreno próximo à casa onde eles estavam escondidos. Os suspeitos do crime não estavam portando documentos de identidade e informaram que são menores de idade. A polícia investiga o crime. As informações são do Acorda Cidade.