HOMEM É ASSASSINADO NA ZONA RURAL DE PRESIDENTE TANCREDO NEVES.

Na noite do ultimo sábado, 18, aconteceu um assassinato na região do Riacho das  Pratas, à aproximadamente 10 Km do centro da cidade de Presidente Tancredo Neves, segundo informações um jovem de prenome LEGO morreu depois de ser alvejado por tiros de arma de fogo e facadas, até o momento não se sabe a causa do assassinato, populares suspeitam que o crime tenha ligação por vingança. O corpo será encaminhado para o IML de Valença, onde será realizada a autopsia.

 

PTN NEWS 

JUJU SALIMENI CONTA OS SEGREDOS PARA FUGIR DA CELULITE

Dona de um corpo escultural, Juju Salimeni, 27, revelou quais são os seus segredinhos para fugir das temidas celulites.

Minha dieta é radical. Consumo apenas claras de ovos, arroz integral, salada, batata-doce e carnes brancas. Não uso óleos e açúcares em nenhuma preparação. Já fiz inúmeros tipos de dieta, mas essa foi a que funcionou para o meu corpo, que se adapta muito bem ao radical”, contou a gata ao portal “R7”.
Outra dica importante é evitar o consumo do sal. “Acho que o corte do sal ajuda e muito na melhora da celulite, pelo menos para mim”, disse ela que ainda se joga nos exercícios etreina pesado. “Atividades na escada, transport e esteira trabalham bem a parte do glúteo. Não curto correr nem andar, porque sinto que meu corpo fica flácido”.
Para a integrante do programa “Legendários”, da Record, é fundamental que as mulheres se cuidem para que as celulites nem apareçam. “Depois que elas surgem, é um inferno para sair [risos]”, falou a loira.

PARANAENSE DE 17 ANOS É APROVADO EM SEIS VESTIBULARES PARA MEDICINA.

O paranaense Cezar Henrique Lorenzi, de 17 anos, foi aprovado em seis universidades para o curso de medicina. O adolescente, que mora em Pato Branco, no sudoeste do estado, prestou vestibular pela primeira vez e foi aprovado em três universidades federais, uma estadual e duas particulares. Ao G1, ele contou que o grande número de aprovações foi um resultado inesperado. “Sempre achei justamente o contrário, e, por isso, busquei fazer o vestibular em um número grande de universidades”, lembra.

Até a publicação desta reportagem, Lorenzi havia sido aprovado para o curso de Medicina na Universidade Positivo (UP); na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Universidade Federal do Paraná (UFPR); e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele ainda aguarda o resultado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


“Ao ver minha primeira aprovação, na UP, fiquei bastante surpreso, principalmente devido à minha colocação, que foi o 5º lugar. Mas as maiores surpresas vieram quando percebi que estava obtendo aprovações nas universidades públicas. A cada resultado divulgado, eu me sentia muito feliz e chocado por ter conseguido mais uma vitória. Ainda não caiu totalmente a ficha que passei em seis, estou muito contente”, contou ao G1.

Lorenzi, que não se importa de ser chamado de “CDF” pelos amigos, acredita que parte do sucesso nas aprovações seja devido à dedicação que teve desde o ensino fundamental. “Sempre prestei bastante atenção nas aulas e procurei revisar as matérias em casa, fazendo muitos exercícios para fixá-las”, disse. O estudante lembra que essa rotina era diária, e que o foco dos estudos era, principalmente, voltado para as matérias em que encontrava mais dificuldade.
O estudante também credita o sucesso nos vestibulares à própria família, que sempre o incentivou. “Minha família sempre me deu muito apoio durante a minha formação como estudante, e, apesar de sempre me incentivar e de acreditar em mim, nunca me pressionou”, disse. Ele recorda que os familiares e amigos partilharam dos sentimentos de alegria e surpresa diante dos resultados, além de demonstarem orgulho.

Para os vestibulandos que ainda irão enfrentar os concursos, o paranaense ressalta que é importante ter o estudo como hábito, além de muita leitura e persistência. “A dedicação é um elemento fundamental para obter sucesso, e este, com certeza, é muito recompensador”, destacou.
Futuro
Lorenzi conta que o sonho dele, após concluir o curso de medicina, é ser neurocirurgião. Ele admite, porém, que ainda pode mudar de ideia com o decorrer do curso, já que o curso é muito abrangente. Dentre as instituições, ele diz que ainda está indeciso. “Meu objetivo era passar na UFRGS ou na UFPR. Como acabei passando nas duas, agora ainda estou indeciso sobre qual cursar”, complementou.

AGENTES PENITENCIÁRIOS DO MARANHÃO AMEAÇAM ENTRAR EM GREVE

Agentes penitenciários do Maranhão ameaçam entrar em greve em meio à crise que mobilizou os governos federal, estadual e o Poder Judiciário para tentar encontrar soluções para os problemas no sistema prisional maranhense. Uma assembleia geral foi convocada para a tarde da próxima quarta-feira (22). Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário (Sindspem), Cezar Castro Lopes, a ameaça de greve é uma resposta a uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap).
Esta semana, a secretaria publicou no Diário Oficial uma portaria que, segundo Lopes, transfere para o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), da Sejap, a responsabilidade integral pela segurança dos estabelecimentos prisionais estaduais. A reportagem não conseguiu verificar a íntegra da Portaria nº 001/2014, pois a última cópia digital do Diário Oficial disponibilizada no site oficial é do dia 7 de janeiro. Segundo a Agência Brasil, os agentes penitenciários estaduais passarão a cuidar apenas da escolta de presos convocados para audiências judiciais e da custódia de detentos hospitalizados. A segurança dos presos no interior dos presídios será feita apenas pelo Geop. Entre as unidades afetadas pela medida estão o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). Maior estabelecimento prisional do estado, Pedrinhas abriga 2.200 detentos em 1.700 vagas. De acordo com relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), só no ano passado, 60 detentos sob custódia do estado foram assassinados no interior do complexo.

DESCOBERTO “JARDIM ZOOLÓGICO” ESCONDIDO DE PEIXES FLUORESCENTES

Uma equipe de cientistas contabilizou quase duas centenas de espécies de peixes que, quando iluminados em luz azul e vistos com filtros amarelos, brilham nas mais diversas cores e padrões. É a primeira vez que a existência deste fenómeno, dito de biofluorescência, é observado de uma forma tão onipresente nos peixes. 


Os seus resultados foram publicados esta semana na revista online de acesso livre PLoS ONE.

“Já sabíamos há muito tempo que, debaixo d’água, organismos como os corais e as medusas – e em terra as borboletas e os papagaios – exibiam o fenômeno de biofluorescência, mas nos peixes os casos registados eram raros”, diz em comunicado John Sparks, curador do Museu Americano de História Natural (AMNH) e um dos dois principais co-autores do trabalho. “Mas esta é a primeira vez que alguém olhou para a ampla distribuição da biofluorescência nos peixes.”


A biofluorescência consiste na absorção de luz por um organismo, que a seguir a transforma e a reemite noutra cor. E a paisagem revelada pelas câmaras e as formas de iluminação desenvolvidas especialmente para este estudo foi, no mínimo, colorida. Para mais, dizem os autores, a possibilidade de serem agora descobertos novos pigmentos biológicos fluorescentes poderá ter aplicações de peso em biomedicina.


Tudo começou de forma fortuita, relata o mesmo comunicado, quando Sparks e o seu colega do AMNH, o biólogo David Gruber, estavam captando, ao largo das ilhas Caimão, imagens da fluorescência dos corais destinadas a integrar uma exposição itinerante daquele museu. Ao trabalhar as fotografias, os cientistas viram de repente surgir, tal um fantasma vindo de outro mundo, uma enguia verde fluorescente.


Foi a partir daí que, juntamente com colegas das universidades de Yale, do Kansas (ambas nos EUA) e de Haifa (Israel), e ainda com a colaboração de profissionais da fotografia e do vídeo e a ajuda de equipamentos sofisticados, estes cientistas realizaram mais quatro expedições – desta vez às águas tropicais das Bahamas e das Ilhas Salomão – para ver se encontravam mais espécies de peixes fluorescentes.


No mundo subaquático, o tom dominante é o azul, porque o resto do espectro visível é absorvido pela água à medida que a profundidade aumenta. Mas de fato, muitos peixes absorbem por sua vez essa luz azul e reemitem-na tal como tubos de néon verdes, vermelhos ou cor de laranja. Porém, esse autêntico jogo de luzes submarino é invisível à vista desarmada: só pode ser visto em luz amarela.


Portanto, para conseguir ver essas cores, a equipe realizou mergulhos noturnos durante os quais iluminou a água com luz azul de alta intensidade e registou tudo com câmaras dotadas de filtros amarelos. “Graças ao desenvolvimento de uma forma de iluminação que simula o ambiente luminoso do oceano e de câmaras capazes de capturar a luz fluorescente dos animais, conseguimos vislumbrar este universo biofluorescente escondido”, salienta Gruber.


Este “jardim zoológico” de peixes fluorescentes inclui peixes cartilaginosos (tais como tubarões e arraias) e também peixes de esqueleto ósseo como as enguias e muitos outros. Trata-se frequentemente de espécies que vivem nos recifes de corais e que são exímias, graças aos padrões de cores que exibem na pele, na arte da camuflagem. Entre os peixes estudados nos diversos ambientes naturais e os que os cientistas puderam observar em aquários (também na escuridão da noite), a lista totaliza mais de 180 espécies. Dos tubarões às arraias, dos tamboris aos cabozes, das enguias aos peixes-cirurgião, dos cabeçudos aos peixes-pedra, toda esta fauna se transforma, nas condições certas, num mundo de cores cintilantes.


Os cientistas pensam que os peixes utilizam essa sua capacidade para efeitos de comunicação e de acasalamento. Isto porque também observaram que a maioria dos peixes que brilham têm, justamente, filtros amarelos nos olhos – o que lhes permite ver os seus congêneres fluorescentes. “Os cabozes, os peixes-chatos, as enguias e os rascassos, que recorrem à camuflagem, são animais que nunca conseguiríamos ver durante um mergulho”, nota Sparks. “Para os nossos olhos, eles fundem-se literalmente com os que os rodeiam. Mas para um peixe dotado de filtros intraoculares amarelos, devem sobressair como o nariz na cara.”


“Muitos organismos – e em particular muitos peixes – das águas pouco profundas dos recifes têm a capacidade de detectar a bioflurescência e poderão estar a usá-la (…) para encontrar os seus parceiros sexuais e para se camuflarem”, acrescenta Gruber. Alguns dos padrões de emissão fluorescente são específicos da espécie.


Uma outra conclusão a que os cientistas chegaram foi que os padrões de biofluorescência são extremamente variáveis: podem ser apenas anéis à volta dos olhos, mas também muco verde segregado pelos peixes e até há padrões de fluorescência muito complexos, externos mas também internos, que abrangem todo o corpo do peixe.


Uma potencial consequência dos resultados é que poderão abrir caminho à descoberta de novas proteínas fluorescentes. Ora, vale a pena lembrar que, em 2008, o Prêmio Nobel da Química foi atribuído a três cientistas pela descoberta e a utilização de uma proteína fluorescente, produzida por uma pequena medusa que vive ao largo da costa oeste da América do Norte, no estudo microscópico dos organismos vivos. A proteína, designada GFP, esteve na origem de uma revolução na biologia, porque permitiu ver o invisível: tumores prematuros, neurônios a desenvolver-se no cérebro e proteínas iniciando o seu trabalho dentro das células vivas. E hoje, o uso da GFP tornou-se tão generalizado, que até serve nas artes plásticas e para fazer brinquedos fluorescentes.


“A descoberta de uma proteína verde fluorescente numa medusa nos anos 1960 forneceu uma ferramenta revolucionária aos biólogos, transformando o estudo de tudo e mais alguma coisa, desde o do vírus da aids até ao dos mecanismos cerebrais”, diz Gruber. “O nosso estudo sugere que a biofluorescência dos peixes poderia representar um reservatório muito rico de novas proteínas fluorescentes.”


Veja o vídeo sobre o projecto (em inglês) aqui.

LEI MUNICIPAL EXIGE FOTO DE ACIDENTE EM EMBALAGEM DE BEBIDA EM GOIÂNIA

Em um modelo semelhante ao adotado em embalagens de cigarros, fabricantes e distribuidores de bebidas terão agora de divulgar fotos de acidentes causados pelo excesso de bebida alcoólica.

A iniciativa é de Goiânia, onde o prefeito Paulo Garcia (PT) sancionou uma lei que determina as mudanças –o que revoltou empresas e já gera polêmica sobre quem pode exigir tais alterações.

A medida, em vigor desde o dia 27 de dezembro, obriga as empresas a incluírem nos rótulos imagens de carros em colisão e estatísticas sobre mortes e lesões graves no trânsito. Junto, a frase: “Se beber, não dirija”.

Não termina aí: caso descumpram a lei, fabricantes e distribuidores poderão ter de pagar multa de até 3.000 Ufirs (R$ 7.617). O prazo para adaptação acaba no final de março.

Embora não comentem abertamente o caso, empresas já têm posição: para elas, a lei é inconstitucional por ocorrer a nível municipal, e não federal.

Carlos de Freitas, procurador-geral de Goiânia, contesta e diz que a prefeitura não pretende revogar a lei.

“Pode ser interesse nacional, universal, mas não deixa de ser local. Não estou obrigando indústrias brasileiras a colocarem em todos os rótulos, mas aqueles dentro do meu município terão que ter isso.”

E sugere: “Se pegar os uísques da Escócia, todos têm o selo [de produto importado]. Ou seja, quando é interesse do importador, pode. E quando é da sociedade, por que começa a ser ônus?”

Autora do projeto, a vereadora Cida Garcez (Solidariedade) também rebate as críticas. “Se alguém quer provocar isso, que seja no Judiciário. A lei é constitucional até que provem o contrário”, diz.

Segundo ela, que afirma ter se baseado no exemplo da indústria tabagista, o objetivo da lei era “gerar polêmica”. “No sentido de gerar exemplos de prevenção mesmo. Vamos atuar para que a lei seja cumprida”, disse.

Em nota, a CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja) informou que “acompanha o caso, mas no momento não pretende se manifestar sobre o tema”.

Já a Associação Brasileira de Bebidas disse que “ainda irá analisar a lei nº 9374 de Goiânia”.


Folha de S. Paulo

BLOCO DE CLAUDIA LEITE FICA DE FORA DA FILA DO DESFILE NA BARRA

O Conselho do Carnaval (Comcar) divulgou ontem a ordem dos desfiles dos três circuitos da festa deste ano, Campo Grande, Barra-Ondina e Pelourinho.  Mas o bloco Largadinho, da cantora Claudia Leitte, não aparece em nenhuma das listas. No ano passado, o bloco da loira foi pivô de uma polêmica envolvendo compra de lugar na fila, já que comprou a vaga do antigo Bróder, por R$ 100 mil. A Timbalada tinha negociado a mesma vaga, e o caso foi parar na Justiça.  A confusão motivou a mudança das regras desse ano, quando a prática de vender lugar na fila foi proibida. 

A saída do Largadinho da lista, no entanto não vai impedir que Claudinha desfile nesse Carnaval. Segundo Pedro Costa, presidente do Comcar, o bloco sairá na condição de “projeto especial”, cuja lista ainda vai ser divulgada pela prefeitura. A vaga, porém, não está garantida para os próximos anos, diz o presidente. A partir do ano que vem, as conversas devem continuar. 

As informações são do Correio. 

IDOSOS SÃO GRUPO QUE MAIS CRESCE NO FACEBOOK

Quando Mark Zuckerberg criou o Facebook enquanto estudava em Harvard, provavelmente não imaginava a terceira idade como o principal nicho de mercado de sua plataforma. Quase uma década depois, porém, o futuro dessa rede social depende cada vez mais de sua adoção entre os idosos. Em 2013, os maiores de 65 anos foram o grupo que mais cresceu na maioria das redes sociais nos Estados Unidos, incluindo Facebook e Twitter, aumento que contrasta com uma leve diminuição no número de usuários mais jovens, segundo levantamento recente do Centro de Pesquisas Pew. Agora, portanto, os adolescentes não só compartilham o espaço virtual com seus pais e tios, mas também com seus avós. De acordo com o estudo, 71% dos internautas americanos têm um perfil no Facebook, 4% a mais em relação ao fim de 2012. Esse aumento, no entanto, se deve unicamente aos maiores de 30 anos. Entre os maiores de 65, a porcentagem de usuários cresceu 10% no último ano. A rede social já alcança 45% dos que usam a internet com essa idade.

NO NORDESTE, TAXA DE DESEMPREGO CHEGA A 10%

A desagregação dos novos dados do mercado de trabalho do Brasil pelas cinco grandes regiões mostrou um País de diferentes realidades em termos de emprego. Na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) Contínua, o retrato é de uma dinâmica mais aquecida nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto Norte e Nordeste ficam com as mais altas taxas de desemprego. No caso do Nordeste, a desocupação era a condição de 10% das pessoas que estavam na força de trabalho no segundo trimestre do ano passado. “É uma taxa bem mais alta.

Mostra e confirma que realmente o mercado de trabalho é bem pior (do que a média nacional)”, avalia o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), João Saboia. A taxa de desemprego do Brasil em igual período ficou em 7,4%. Apesar de acreditar que o mercado de trabalho nordestino, ainda assim, apresenta evolução em relação a anos anteriores, Saboia ressaltou que é um dado negativo para o País. “É uma região onde a economia é menos desenvolvida, e a população é muito grande.” Na visão do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e sócio-diretor da consultoria Nobel Planejamento, a amplitude entre as taxas do Sul e do Nordeste, por exemplo, reflete problemas econômicos e sociais. “Você tem bolsões de desenvolvimento estrutural que você não consegue resolver assim tão de repente, principalmente no interior”, afirmou. A explicação para essa discrepância pode estar nas atividades dessas regiões. Para o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o fato de o comércio e os serviços, principais setores empregadores no País, ainda não serem tão desenvolvidos nas Regiões Norte e Nordeste pode dificultar a população desses lugares na busca por um trabalho. O economista Carlos Henrique Corseuil, diretor adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lembrou que, na PME, as duas regiões metropolitanas do Nordeste (Recife e Salvador) costumam ter desemprego maior – o que diminuiu a surpresa com os dados informados ontem (17). Para a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a discrepância entre as regiões é uma característica do mapa do emprego no País. “As diferenças regionais fazem parte da estrutura do mercado de trabalho brasileiro.” A Pnad Contínua apontou que, no segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação no Norte era de 8,3%. Enquanto isso, o Sul teve a menor taxa de desocupação entre as grandes regiões. No período, 4,3% da população dentro da força de trabalho estava desempregada. As taxas de desocupação no Sudeste (7,2%) e no Centro-Oeste (6%) também ficaram abaixo da taxa média nacional. (Estadão)