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Governo vai investir R$ 287 milhões no programa Bahia Mais Digital
Com a finalidade de executar projetos na área digital, o governo do estado vai investir cerca de R$ 287 milhões ao longo de cinco anos no programa Bahia Mais Digital, que irá contar com um empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para sua concretização.
O planejamento do Bahia Mais Digital prevê três linhas de atuação: transformação digital da gestão pública, transformação digital dos serviços públicos e infraestrutura digital e conectividade.
O governo estadual vai investir diretamente aproximadamente R$ 58 milhões no programa. A maior parte do aporte será feito através da liberação de R$ 232 milhões do BID. É esperado que até o final do ano o financiamento com o banco internacional seja formalizado, com a assinatura do contrato de empréstimo.
“A morte nos ensina a dar valor à vida”, defende Ana Claudia Quintana
“Envelhecer é como aprender a dançar uma nova música todos os dias. Não é uma dança que você já conhece, não é aquele passo que você repete de olhos fechados. É uma melodia que muda, que te convida a recomeçar, a se adaptar, a escutar o que seu corpo e sua alma estão pedindo.”
Com essas palavras, a médica, escritora e palestrante especializada em envelhecimento e morte Ana Claudia Quintana Arantes explica que “nesse recomeço diário, encontramos a oportunidade de viver com mais leveza, adaptando o passo, mas nunca parando a dança”.
Em outra frente, Ana Claudia defende que os paliativistas têm como principal objetivo preservar a vida sem prolongar o sofrimento do paciente ou tornar qualquer tipo de tratamento algo mais doloroso do que a própria doença.
“Nós, profissionais da saúde, enfrentamos diariamente o fenômeno da morte, um desafio constante e inevitável em nossas vidas. Esse confronto nos faz refletir sobre nossa própria fragilidade, mas é fundamental lembrar que, antes de tudo, somos humanos: choramos, sentimos, cansamos e sofremos”, afirma.
“Essa capacidade de reconhecer e aceitar nossa própria impotência não é uma limitação; pelo contrário, é uma oportunidade de nos reconciliarmos com nossa humanidade e vulnerabilidade. A impotência nos permite conectar de forma mais profunda com nossos pacientes e suas famílias, oferecendo um cuidado mais compassivo e genuíno”, enfatiza.
Câmara aprova projeto que cria cadastro nacional de condenados por crimes sexuais
Texto, que alcança condenados em primeira instância, vai voltar ao Senado para revisão
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) um PL (Projeto de Lei) que cria um sistema de consulta nacional de dados sobre condenados por crimes contra dignidade sexual. O texto foi aprovado pelo Senado em abril deste ano, mas, como foi alterado pelos deputados, precisará voltar para nova análise dos senadores.
A proposta é de autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) e foi relatada na Câmara pela deputada Soraya Santos (PL-RJ).
O texto cria o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais. Atualmente, os processos sobre crimes contra a dignidade sexual tramitam sob sigilo, mas, com o projeto, o nome completo e o CPF (Cadastro de Pessoa Física) dos condenados em primeira instância estarão disponíveis para consultas públicas.
Conforme a matéria, o cadastro precisa informar também o crime pelo qual o réu foi condenado. Caso ele seja inocentado posteriormente, as informações voltam a ser sigilosas.
A proposta permite que o juiz mantenha os dados sob sigilo, caso considere necessário. O texto estabelece ainda que os dados permaneçam públicos por até dez anos após o cumprimento total da pena. Para que as informações voltem ao sigilo, o juiz deverá apresentar uma justificativa.
Durante a discussão do texto no plenário, a relatora acatou uma emenda que prevê que, além dos dados sobre a pena, também inclui informações sobre a medida de segurança aplicada ao condenado.