Nome de Gusttavo Lima é incluído na lista de procurados da Interpol

Cantor, atualmente em Miami, teve prisão decretada na Operação Integration, que apura lavagem de dinheiro em empresas de apostas online.

O nome do cantor Gusttavo Lima foi incluído na lista da Interpol após decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no âmbito da Operação Integration. A investigação envolve um esquema de lavagem de dinheiro com influenciadores digitais e empresas de apostas esportivas online. O mandado de prisão foi expedido na última segunda-feira (23) pela juíza Andrea Calado da Cruz, responsável também por decretar a prisão de outros investigados no processo, que estão foragidos. As informações são do portal g1.

Gusttavo Lima, que estava com paradeiro desconhecido até a noite de segunda-feira, declarou em entrevista ao portal LeoDias que se encontra em Miami, nos Estados Unidos. O cantor afirmou: “Eu não fiz nada de errado e nem tem nada contra mim. Essa prisão vai ser revogada, eu tenho fé em Deus”. Além da prisão, a Justiça determinou a suspensão de seu passaporte e a retirada do certificado de registro de arma de fogo.

Segundo a juíza, o sertanejo é acusado de ter dado abrigo a foragidos da Justiça, transportando dois investigados em uma aeronave que retornava de uma viagem à Grécia. Além disso, R$ 20 milhões da empresa Balada Eventos, de propriedade do cantor, foram bloqueados. A investigação também aponta que Lima possui 25% da empresa Vai de Bet, revelando uma relação financeira com outros investigados.

Justiça de Pernambuco manda soltar Deolane Bezerra e outros investigados em bets

Mãe da influenciadora, Solange Alves Bezerra, também será solta. Decisão, no entanto, não contempla o cantor Gusttavo Lima

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) ordenou, na noite desta segunda-feira (23), a soltura da influenciadora Deolane Bezerra, da mãe dela, Solange Bezerra, entre outros investigados pelo suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro apurado no âmbito da “Operação Integration”.

A decisão, assinada pelo Desembargador Eduardo o Guilliod Maranhão, é uma resposta ao pedido de habeas corpus feito pela defesa do dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, que também foi beneficiado. A decisão não contempla o cantor Gusttavo Lima, que também é investigado pela participação no esquema, foi alvo de um pedido de prisão nesta tarde.

Conforme o documento, os advogados de Darwin pediram a soltura do empresário alegando que o Ministério Público ainda não ofereceu denúncia sobre o caso e que ainda havia pendências sobre a investigação.

“Em verdade, a partir do momento em que o Órgão Ministerial não se mostra convicto no oferecimento da denúncia, mostram-se frágeis a autoria e a própria materialidade delitiva, situação esta que depõe contra o próprio instituto da prisão preventiva prevista na norma adjetiva penal”, argumentou o magistrado.

Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. deve ser encarada com extrema cautela, uma vez que, em tese, apresenta características espúrias e duvidosas

“A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, diz trecho da decisão da magistrada.

A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.

Mulher é indenizada em R$ 500 mil após 44 anos em condições análogas à escravidão na Bahia

Uma mulher de 50 anos, identificada como “Maria” para proteger sua identidade, receberá uma indenização de R$ 500 mil após ter sido mantida em condições análogas à escravidão por 44 anos em Porto Seguro, Bahia. Desde a infância, Maria foi entregue para trabalhar como doméstica e viveu sob essa situação até a morte de seus patrões.

De acordo com o Jornal Correios, após sofrer maus-tratos na casa de um dos filhos da empregadora, Maria decidiu buscar ajuda. Com o apoio de uma vizinha, de uma advogada e do Ministério Público do Trabalho (MPT), ela conseguiu escapar. O acordo judicial foi firmado com os herdeiros da empregadora, que se comprometeram a pagar a indenização até 2025.

Atualmente, Maria está com a carteira de trabalho assinada, mora em um imóvel alugado e se dedica à sua alfabetização.

“Esse é um daqueles casos em que a gente vê tudo o que não poderia existir numa relação de trabalho. E apesar de entendermos que nenhum valor poderia pagar o que essa senhora passou, conseguimos fazer um acordo que permitirá a ela uma oportunidade de construir uma vida digna”, afirmou a procuradora do MPT Camilla Mello ao Correios.

Justiça nega soltura de Deolane Bezerra e sua mãe

A Justiça de Pernambuco decidiu, nesta segunda-feira (23/9), que não vai soltar Deolane Bezerra, a mãe dela, Solange Bezerra, nem os demais investigados da Operação Integration.

A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife entendeu que não há necessidade de substituir as prisões preventivas dos investigados por outras medidas cautelares, e que há novas diligências a fazer a pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A análise da soltura veio após recomendação feita por cinco promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

Na última sexta-feira (20), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu pedir a realização de novas diligências nas investigações da Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra e outras pessoas no dia 4 de setembro. A instituição recomendou também substituir as prisões preventivas já realizadas por “outras medidas cautelares”.

“O Ministério Público de Pernambuco, após minuciosa análise dos autos da investigação denominada ‘Operação Integration’, concluiu que, no momento, para embasar a acusação formal seriam necessárias algumas diligências complementares às que já foram levadas a efeito pelo Polícia Judiciária do Estado de Pernambuco”, informou em nota.

O órgão garante que pedido de novas diligências não prejudica a manutenção de algumas medidas que já foram tomadas e devem ser mantidas as ações de buscas e apreensões de bens e valores.

O MPPE disse ainda que recomenda a substituição das prisões preventivas, levando em consideração que a continuidade das investigações pode estender a prisão dos suspeitos a ponto de provocar um “constrangimento ilegal”.

“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, concluiu.

População invade delegacia e queima homem suspeito de estuprar bebê no AM

Crime teria ocorrido após ele confessar o ato de violência sexual contra o bebê

Populares revoltados do município de Jutaí, interior do Amazonas, atearam fogo a um homem suspeito de estuprar, matar uma bebe, de um ano e sete meses. O crime na noite de quinta-feira (19), após ele confessar o ato de violência sexual contra o bebê.

De acordo com informações, o suspeito foi preso e levado à 56ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP). A situação saiu de controle quando um grupo de populares, inconformado com a presença do homem na delegacia, invadiu o local, retirou o suspeito à força e iniciou o linchamento já do lado de fora do prédio.

O homem foi espancado com pedaços de madeira e, em seguida, jogaram gasolina sobre seu corpo, ateando fogo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a população incendiando o corpo do homem.

Bahia tem 75,6% de aumento de notificações de transtornos mentais relacionados ao trabalho

Maioria dos casos estava em Salvador e Feira de Santana

Na Bahia, em 2022, 246 casos de transtornos mentais relacionados ao trabalho foram notificados ao Ministério da Saúde. No ano seguinte, esse número subiu para 432, um aumento de 75,6% nas notificações.

Em 2022, os maiores números de casos estavam concentrados nas cidades de Feira de Santana (62), Salvador (36) e Vitória da Conquista (23). As ocupações mais afetadas foram gerente administrativo (19), detetive particular (16) e costureiro na confecção em série (9).

A maioria dos profissionais apresentou transtornos relacionados ao estresse, ansiedade e sintomas físicos sem uma causa médica clara (122); transtornos de humor [afetivos] (51); e burnout (20).

Já em 2023, as cidades que lideraram esse ranking foram Salvador (190), Vitória da Conquista (45) e Feira de Santana (44). Naquele ano, a ocupação de detetive particular teve o maior número de notificações (48), seguido por administrador (37) e auxiliar de escritório em geral (35).

Os principais diagnósticos que chegaram a pasta federal também foram os transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e somatização (196); transtornos do humor [afetivos]; e burnout (52).

Carol Figueira, psiquiatra especializado em saúde ocupacional, explica que os transtornos mentais relacionados ao trabalho são aqueles que podem resultar de fatores relacionados à organização do trabalho, como sobrecarga e estrutura hierárquica que coloca, muitas vezes, o colaborador no papel de oprimido.

Mulher sequestrada há quase 10 anos é libertada de cativeiro na Bahia

A operação para o resgate da jovem foi realizada por agentes da Polícia Civil do Espírito Santo na sexta-feira (20).

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma mulher de 25 anos foi libertada no município de Jucuruçu, na Bahia, depois de pedir ajuda via redes sociais a familiares. Ela teria sido mantida em cativeiro pelo próprio tio por quase uma década, de acordo com a polícia.

A operação para o resgate da jovem foi realizada por agentes da Polícia Civil do Espírito Santo na sexta-feira (20).

“Após quase 10 anos de buscas, conseguimos localizar a vítima graças ao contato que ela fez com a família. Agimos prontamente para organizar a operação, que foi um sucesso”, declarou o delegado Fabrício Lucindo, chefe da 16ª Delegacia Regional de Linhares.

A operação começou na madrugada de quinta (19), quando os policiais civis, acompanhados pelo pai da vítima, seguiram de Rio Bananal, norte do Espírito Santo, com destino a Jucuruçu, na Bahia, distantes cerca de 450 quilômetros.

Ao chegarem ao local, realizaram campana para identificar o cativeiro e, na manhã da sexta (20), cercaram o imóvel. O suspeito, de 43 anos, no entanto conseguiu fugir para a mata ao perceber a chegada da polícia.

“O criminoso conhecia muito bem a área e, apesar de ser perseguido pelos policiais por um longo período, conseguiu se evadir. Continuamos as buscas para capturá-lo”, afirmou o delegado.

A vítima foi encontrada na casa e, de acordo com os agentes, ficou muito emocionada com a libertação.

Ela contou que foi sequestrada pelo tio em 2015, sofreu abusos sexuais constantes e era mantida trancada e sob ameaça de morte, inclusive contra seus familiares, caso tentasse escapar.

Homem é morto espancado por moradores após agredir mulher na rua em Salvador

Após agredir uma mulher em via pública, um homem foi morto espancado por moradores no bairro de Cajazeiras X, em Salvador, na tarde de domingo (22). A identidade do homem não foi revelada.

De acordo com o Jornal Correios, a Polícia Civil informou que, ao chegar no local, a equipe do 22º Batalhão da PM encontrou o homem já sem vida, após ser acionada para prestar apoio ao Serviço de Atendimento de Urgência (SAMU).

O local foi isolado, e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi chamado para remover o corpo e realizar a perícia. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciará investigações para esclarecer o caso. Informações sobre a mulher agredida não foram divulgadas.

Doméstica mantida em condições análogas a escravidão por 44 anos em Porto Seguro será indenizada em R$ 500 mil

Caso chocante revela abusos enfrentados por uma trabalhadora doméstica em Porto Seguro