Além de invadir os sistemas de grandes empresas, cibercriminosos ainda “prestam serviço” para outros invasores
Empresas do mundo inteiro têm sido alvo de ataques cibernéticos de ransomware – uma espécie de vírus que entra nos sistemas de tecnologia, codifica as informações e bloqueia o acesso dos usuários. Em seguida, os hackers pedem, às companhias afetadas, resgates em criptomoedas. Nos últimos meses, o grupo REvil ganhou notoriedade por invadir sistemas dos mais variados negócios para, depois, solicitar valores milionários para liberá-los.
Nesta semana, a unidade de cibersegurança da Palo Alto Networks, batizada de Unit 42, lançou um estudo sobre a atuação do grupo que vem ganhando notoriedade, também conhecido como Sodinokibi. Escrito pelo consultor John Martineau, o relatório fala sobre o modus operandi dos hackers da organização. “Eles são um dos mais notórios operadores de ransomware do mundo”, diz. “Ganharam reputação pela extração de quantidades massivas de dados e a solicitação de resgates milionários.”