O PSG foi até o seu limite.
Perdeu sua inédita final de Champions.
Não teve força suficiente para encarar o futebol coletivo, vibrante e experiente do Bayern.
A justa vitória alemã, em Lisboa, se confirmou com um gol de cabeça de Coman, surpresa do técnico Hans-Dieter Flick.
Foi a 11ª vitória seguida na Champions.
Os alemães chegaram à sua sexta conquista do torneio mais importante de clubes.
Neymar foi enorme decepção.
Ele teve uma chance espetacular, aos 17 minutos do primeiro tempo.
Mbappé o descobriu entre a vigorosa zaga do Bayern.
Ele estava livre.
Cara a cara com Neuer.
Mas o jogador mais caro de todos os tempos, o que deixou o Barcelona para ser melhor do mundo, não teve sangue frio para tirar a bola do excepcional goleiro alemão.
Era o seu lance decisivo.
E ele falhou.
Não só na Champions.
Mas, possivelmente, na briga para ganhar o prêmio The Best, da Fifa.
Era o palco ideal para chegar à sonhada conquista individual.
Ele que postou nas suas redes sociais que ‘o pai estava on’, em tradução livre do inglês, ‘o pai estava ligado’, ou seja, pronto para ganhar a Champions, terminou ‘off’, ou seja, desligado. Pelo Bayern.
A marcação alemã foi por setor. Não houve a obessão de jogadores perseguindo individualmente Neymar. Longe disso. O time alemão manteve seu 4-5-1, preenchendo os espaços no campo, com obediência tática e preparo físico incríveis.
Neymar atuou novamente como meia, deixando o lado esquerdo do campo, onde rende muito mais, para Mbappe. E o argentino Di María, pela direita. Thomas Tuchel tentou a ousadia, manter o 4-3-3, mesmo tendo pea frente, uma equipe reconhecidamente melhor.