NOME DO MASCOTE DA COPA CAUSA CONTROVÉRSIA

A mascote Fuleco: mesmo sob risco de extinção, tatu-bola vem sofrendo onda de bullying nas redes

www.aindahoje.comMais de 1,7 milhão de internautas votaram e a mascote da Copa de 2014 foi batizada. Nada de Zuzeco ou Amijubi: o nome do tatu-bola é Fuleco. E está longe de ser unanimidade.
Nas ruas, redes sociais e sites de notícias, não é muito difícil detectar o estranhamento do público quando o nome é pronunciado. “Que vergonha e mal gosto a escolha do nome da mascote. É muita falta de criatividade e desrespeito com nossa pátria”, comentou Alan Alves. Em nota oficial lançada no site da entidade, a Fifa reforçou o conceito sustentável que embasa o Fuleco.


União das palavras “futebol” e “ecologia”, representadas por um animal que corre risco de extinção. Mas, ainda assim, de nada evitou a chacota por parte dos leitores, que usaram o próprio portal da entidade para criticar a ação.

Para o publicitário Getsêmane Machado, a escolha do tatu-bola como mascote foi acertada. Mas a ideia do nome foi um equívoco. “Se existe essa ideia de comunicação passando pela ecologia, poderia ser potencializada. Perguntar ao público comum e checar se ele identificaria isso no nome, por exemplo. Da forma como foi feito, pareceu apenas um pretexto forçado”, analisou.

ONG aprovou o nome

A Associação Caatinga, organização não-governamental que sugeriu o tatu-bola para mascote da Copa, gostou do nome. Segundo a coordenadora técnica da ONG, Liana Sena, Fuleco contempla o trabalho feito em prol da espécie. “Lançamos a campanha com essa intenção, para conscientização ambiental de todo mundo. Nosso desejo é que esse símbolo ajude ao nosso projeto de conservação dos tatus-bola”, disse.