A esposa do baiano Lázaro Barbosa, de 32 anos, acusado de matar quatro pessoas da mesma família a facadas e tiros, em Ceilândia, no Distrito Federal, diz que foi agredida por policiais durante uma busca pelo criminoso na casa da família.
Em entrevista ao Domingo Espetacular, que foi ao ar no domingo (20), a mulher, que não foi identificada por sofrer ameaças, afirma que policiais a pressionaram a contar sobre o paradeiro do marido, mesmo sem ela saber para onde Lázaro havia fugido após a chacina. Um deles a agrediu.
“O policial deu três, quatro tapas no meu rosto. Ele quebrou o rodo da minha tia e ia me bater com o cabo. Eu pensei comigo: Senhor, eu não acho justo eu apanhar com esse cabo de vassoura. O Senhor sabe que eu não sei onde ele está”, contou.
A mulher denunciou ainda que um dos policiais disse que ela passaria por uma sessão de tortura até confessar para onde o marido havia fugido. “Ele disse que colocaria saco na minha cabeça, que me afogaria na água, isso é um abuso. Eles não podem bater na gente assim, a família não tem culpa. A última vez que estive com ele foi um dia antes das mortes”, completou.
Nesta segunda-feira (21), completa 12 dias que mais de 200 policiais do DF e Goiás estão procurando pelo criminoso. Durante esse período, ele invadiu e saqueou fazendas, roubou e queimou um carro, fez três pessoas da mesma família reféns e baleou um policial de raspão no rosto.
Por: Redação Bnews