Durante a eleições municipais deste ano, a moeda mais valorizada dos candidatos a prefeito era a coleta de lixo. Há quem diga que havia postulante de municípios baianos vendendo a prestação do serviço por R$ 1,5 milhão. O mais estranho é que empresários dos mais diversos segmentos na Bahia tornaram-se proprietários de empresas do setor, a exemplo de um ex-secretário da prefeitura de Salvador, de um genro de um grande empreiteiro baiano, de um empresário do setor de combustíveis, do entretenimento e de diversos outras áreas de negócio. Detalhe: a maioria dos prefeitos eleitos, logo após serem empossados, já contratou essas companhias, em regime emergencial – com dispensa de licitação. E aí vem a parte pior. A maioria deles não tem sequer uma vassoura. Terceirizam tudo.
